Mateus 19:5

A Origem da Citação Sobre a União entre Homem e Mulher

Desde tempos imemoriais, a união entre homem e mulher é considerada um dos pilares fundamentais da sociedade. Através dos séculos, diversas culturas e religiões têm se dedicado a estudar e compreender a natureza dessa união, buscando estabelecer princípios e valores que possam orientar a vida conjugal. Entre as muitas referências que existem sobre o assunto, uma das mais conhecidas é a que se encontra no Evangelho de Mateus, capítulo 19, versículo 5.

Nesse versículo, Jesus responde a uma pergunta dos fariseus sobre o divórcio, citando as palavras do livro do Gênesis: "Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne". Essa passagem, que já era conhecida pelos judeus da época, ganhou uma nova dimensão com a interpretação de Jesus, que a utilizou para afirmar a indissolubilidade do casamento.

A história por trás dessa citação, no entanto, é muito mais antiga. Ela remonta ao relato da criação do homem e da mulher, descrito no livro do Gênesis. Segundo essa narrativa, Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, e viu que não era bom que ele estivesse sozinho. Então, fez uma mulher para ser sua companheira e ajudante. Quando Adão viu Eva, exclamou: "Esta sim é osso dos meus ossos e carne da minha carne!".

Essa expressão é a base da citação que Jesus fez sobre a união entre homem e mulher. Ela sugere que a relação conjugal é uma espécie de reencontro, em que o homem e a mulher se reconhecem como parte de uma mesma essência. Essa união é tão profunda que os dois se tornam "uma só carne", ou seja, uma unidade indivisível.

Ao longo dos séculos, essa passagem bíblica tem sido interpretada de diversas maneiras. Para alguns, ela é uma defesa da monogamia e da fidelidade conjugal. Para outros, é uma afirmação da complementaridade entre homem e mulher, que se unem para formar uma família. Em todos os casos, porém, a citação de Mateus 19:5 é vista como uma referência fundamental para a compreensão da natureza da união entre homem e mulher.

Hoje em dia, essa passagem continua a ser estudada e debatida por teólogos, filósofos e sociólogos, que buscam entender a importância da união conjugal para a vida humana. Embora as interpretações possam variar, a mensagem central da passagem permanece a mesma: a união entre homem e mulher é uma dádiva divina, que deve ser valorizada e protegida.