Mateus 18:28
"Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve! ’
Significado de Mateus 18:28
Cem denários era uma quantia considerável de dinheiro na época, equivalente a cerca de 100 dias de trabalho.
O servo que devia cem denários é outro personagem da parábola, que é devedor do primeiro servo.
O servo que devia cem denários foi sufocado pelo primeiro servo porque não conseguiu pagar a dívida.
"Sufocá-lo" pode ser interpretado como uma forma de pressionar o devedor a pagar a dívida, usando a força física.
A parábola ensina sobre a importância do perdão e da misericórdia, mostrando que aqueles que são perdoados devem perdoar os outros também.
A mensagem principal da parábola é que devemos perdoar os outros assim como Deus nos perdoa.
Podemos aplicar a parábola na vida cotidiana perdoando aqueles que nos ofendem e buscando a reconciliação em vez de guardar rancor.
A parábola ensina que a justiça divina é baseada no perdão e na misericórdia, e que aqueles que não perdoam os outros não serão perdoados por Deus.
A parábola se relaciona com outras passagens bíblicas sobre o perdão, como a oração do Pai Nosso, que pede a Deus para perdoar nossas dívidas assim como perdoamos os nossos devedores.
Explicação de Mateus 18:28
A história do servo impiedoso que sufocou seu conservo
Um homem rico tinha muitos servos que trabalhavam para ele. Um dia, um desses servos veio até ele e confessou que devia uma grande quantia de dinheiro, equivalente a dez mil talentos. O homem rico ficou muito zangado e ordenou que o servo fosse vendido como escravo, juntamente com sua esposa e filhos, para pagar a dívida.
O servo então caiu de joelhos e implorou por misericórdia, prometendo pagar tudo o que devia. O homem rico se compadeceu dele e cancelou a dívida, deixando-o livre.
No entanto, assim que o servo saiu da presença do homem rico, encontrou um de seus conservos que lhe devia uma quantia muito menor, equivalente a cem denários. Ele agarrou o conservo pelo pescoço e começou a sufocá-lo, exigindo que ele pagasse imediatamente.
O conservo também caiu de joelhos e implorou por misericórdia, prometendo pagar tudo o que devia. Mas o servo impiedoso não teve compaixão e o mandou para a prisão até que pagasse a dívida.
Os outros servos do homem rico ficaram sabendo do que havia acontecido e ficaram muito indignados. Eles foram até o homem rico e contaram tudo o que havia acontecido. O homem rico ficou furioso e chamou o servo impiedoso de volta.
Ele disse a ele: "Servo mau, eu cancelei toda a sua dívida porque você me implorou por misericórdia. Você não deveria ter tido compaixão do seu conservo, assim como eu tive compaixão de você?"
O homem rico então entregou o servo impiedoso aos torturadores, até que ele pagasse tudo o que devia. E Jesus concluiu a história dizendo: "Assim também meu Pai celestial fará a vocês, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão". (Mateus 18:35)
Essa história nos ensina a importância do perdão e da compaixão. Assim como o homem rico perdoou a dívida do servo, Deus também nos perdoa quando confessamos nossos pecados e pedimos misericórdia. Mas devemos ser igualmente misericordiosos com os outros, perdoando aqueles que nos ofendem e nos pedem perdão. Se não perdoarmos de coração, seremos como o servo impiedoso, que foi entregue aos torturadores por causa de sua dívida impagável.
Versões
— Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários.Agarrando-o, começou a sufocá-lo, dizendo: "Pague-me o que você me deve."
O empregado saiu e encontrou um dos seus companheiros de trabalho que lhe devia cem moedas de prata. Ele pegou esse companheiro pelo pescoço e começou a sacudi-lo, dizendo: “Pague o que me deve!”