Mateus 15:9
Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens’".
Significado de Mateus 15:9
"Em vão me adoram" significa que a adoração deles não tem valor ou significado para Deus.
Jesus disse que eles estavam adorando em vão porque estavam seguindo regras humanas em vez de se concentrar em seu relacionamento com Deus.
Os "eles" que Jesus está se referindo em Mateus 15:9 são os fariseus e os escribas.
"Ensinos de homens" são regras e tradições criadas pelos homens em vez de serem ensinamentos divinos.
As regras ensinadas pelos homens incluem coisas como lavar as mãos antes de comer e seguir regras sobre o que é ou não é permitido fazer no sábado.
Jesus se opõe às regras ensinadas pelos homens porque elas podem se tornar um substituto para o verdadeiro relacionamento com Deus e podem levar as pessoas a se concentrarem em coisas externas em vez de em seus corações.
Podemos distinguir entre ensinamentos de homens e ensinamentos de Deus lendo a Bíblia e orando por discernimento.
A adoração verdadeira envolve um relacionamento pessoal com Deus e não se concentra em regras externas.
Podemos aplicar Mateus 15:9 em nossas vidas hoje, certificando-nos de que estamos nos concentrando em nosso relacionamento com Deus e não em seguir regras humanas.
A mensagem geral de Mateus 15:9 é que a adoração verdadeira envolve um relacionamento pessoal com Deus e não se concentra em regras externas.
Explicação de Mateus 15:9
A crítica de Jesus aos ensinamentos humanos na adoração
Em um dos episódios mais marcantes do Evangelho de Mateus, Jesus confronta os fariseus e escribas que o questionam sobre a observância dos rituais de purificação. Em sua resposta, ele cita o profeta Isaías e denuncia a hipocrisia dos líderes religiosos, que honram a Deus com os lábios, mas seus corações estão longe dele. Em seguida, ele lança uma frase que ecoaria na história do cristianismo: "Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens".
Essa afirmação de Jesus, registrada no capítulo 15 do Evangelho de Mateus, é uma crítica contundente aos ensinamentos humanos que se sobrepõem à palavra de Deus na adoração. Ele não está condenando a tradição ou a autoridade dos líderes religiosos em si, mas a sua tendência de criar regras e normas que se tornam um fim em si mesmas, sem levar em conta a essência da mensagem divina.
Para entender o contexto histórico desse versículo, é preciso lembrar que a religião judaica da época de Jesus era altamente ritualizada e legalista. Os fariseus eram um grupo influente que se dedicava à interpretação e aplicação da Lei de Moisés, mas muitas vezes se perdiam em detalhes minuciosos e esqueciam a justiça, a misericórdia e a fé. Eles também se consideravam superiores aos "pecadores" e desprezavam os gentios e os samaritanos.
Jesus, por sua vez, pregava um evangelho de amor, perdão e inclusão, que desafiava as tradições e os preconceitos da época. Ele não negava a importância da Lei, mas mostrava que ela devia ser cumprida com um coração sincero e uma mente aberta. Ele curava os doentes, alimentava os famintos, acolhia os marginalizados e perdoava os pecadores, mostrando que a graça de Deus não estava limitada às fronteiras da religião ou da moralidade.
Ao dizer que a adoração em vão é aquela que se baseia em ensinamentos humanos, Jesus está apontando para a necessidade de uma fé autêntica e pessoal, que não se contenta com fórmulas prontas ou tradições vazias. Ele está chamando os seus seguidores a buscar a verdadeira adoração em espírito e em verdade, que reconhece a soberania de Deus e se submete à sua vontade.
Essa mensagem de Jesus continua relevante hoje em dia, quando muitas vezes nos perdemos em debates teológicos, litúrgicos ou morais, esquecendo-nos do amor e da compaixão que devem guiar a nossa fé. Precisamos lembrar que a adoração verdadeira não é aquela que segue as regras dos homens, mas aquela que se rende ao amor de Deus e se expressa em atos de justiça, misericórdia e humildade.
Versões
E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos humanos."
A adoração deste povo é inútil, pois eles ensinam leis humanas como se fossem meus mandamentos.”