Lucas 6:5
E então lhes disse: "O Filho do homem é Senhor do sábado".
Significado de Lucas 6:5
"Filho do homem" é um título que Jesus usava para se referir a si mesmo como humano, mas também como o Messias prometido.
O sábado é o dia de descanso semanal que Deus ordenou aos judeus na Lei de Moisés.
Jesus é chamado de Senhor do sábado porque ele é o próprio Deus encarnado e tem autoridade sobre todas as coisas, incluindo o sábado.
Com essa afirmação, Jesus estava mostrando que ele não estava limitado pelas regras religiosas dos fariseus e que sua autoridade vinha de Deus, não dos homens.
Essa passagem é importante porque mostra a autoridade divina de Jesus e sua relação com a Lei de Moisés.
Essa passagem se relaciona com outras passagens em que Jesus confronta os fariseus por sua interpretação legalista da Lei.
A aplicação prática dessa passagem é que devemos seguir a autoridade de Jesus em vez de seguir cegamente as tradições religiosas dos homens.
Diferentes denominações cristãs interpretam essa passagem de maneiras diferentes, dependendo de sua teologia e prática do sábado.
O contexto histórico e cultural dessa passagem é a disputa entre Jesus e os fariseus sobre a interpretação da Lei de Moisés.
Essa passagem se relaciona com a mensagem geral do Evangelho porque mostra a autoridade divina de Jesus e sua missão de trazer a salvação aos pecadores.
Explicação de Lucas 6:5
A afirmação de Jesus sobre sua autoridade em relação ao sábado
Em um dia de sábado, Jesus estava ensinando em uma sinagoga quando se deparou com um grupo de fariseus observando seus movimentos. Eles estavam atentos para ver se Jesus faria algo que pudesse ser considerado uma violação do sábado, para assim acusá-lo de transgressão da lei.
Jesus, percebendo a intenção dos fariseus, chamou um homem com uma mão atrofiada para ficar diante de todos e perguntou aos fariseus: "É permitido no sábado fazer o bem ou o mal, salvar a vida ou destruí-la?" (Lucas 6:9). Como os fariseus permaneceram em silêncio, Jesus curou o homem, restaurando sua mão atrofiada.
Os fariseus ficaram furiosos com Jesus por ter feito uma cura em um dia de sábado, considerado um dia sagrado de descanso e adoração. Eles argumentaram que Jesus havia violado a lei do sábado ao trabalhar naquele dia.
Foi então que Jesus respondeu com a afirmação que se tornaria uma referência bíblica: "O Filho do homem é Senhor do sábado" (Lucas 6:5). Com essa frase, Jesus estava reivindicando sua autoridade divina sobre o sábado e mostrando que a lei do sábado não era uma restrição para ele.
Essa afirmação de Jesus foi um choque para os fariseus, que acreditavam que a lei do sábado era uma das mais importantes da Torá. Eles consideravam a observância do sábado como uma forma de demonstrar sua devoção a Deus e sua fidelidade à lei.
No entanto, Jesus estava mostrando que a lei do sábado não era um fim em si mesma, mas um meio para um fim maior: o bem-estar das pessoas. Ele estava ensinando que a lei do sábado deveria ser interpretada à luz do amor e da misericórdia de Deus, e não como uma lista de regras rígidas e inflexíveis.
Essa afirmação de Jesus também tinha implicações mais amplas para sua missão. Como "Filho do homem", Jesus estava se identificando com a figura messiânica descrita no livro de Daniel, que viria para estabelecer o reino de Deus na terra. Ao afirmar sua autoridade sobre o sábado, Jesus estava mostrando que ele era o Messias prometido e que tinha poder para mudar as tradições e práticas religiosas do judaísmo.
Em resumo, a afirmação de Jesus sobre sua autoridade em relação ao sábado foi um momento importante em sua vida e ministério. Ela mostrou que Jesus não estava apenas cumprindo a lei, mas também reinterpretando-a à luz de sua própria autoridade divina. Essa afirmação também teve implicações mais amplas para a missão de Jesus como Messias e para o futuro do judaísmo.
Versões
Então Jesus lhes disse: — O Filho do Homem é senhor do sábado.
E Jesus terminou, dizendo: — O Filho do Homem tem autoridade sobre o sábado.
