Lucas 6:2
Alguns fariseus perguntaram: "Por que vocês estão fazendo o que não é permitido no sábado? "
Significado de Lucas 6:2
O sábado era o dia de descanso semanal dos judeus, que ocorria no sétimo dia da semana (sábado).
Os fariseus eram um grupo religioso judaico que se dedicava ao estudo e à interpretação da lei mosaica.
Qualquer atividade que envolvesse trabalho ou esforço físico era proibida no sábado.
Os fariseus estavam questionando Jesus e seus discípulos porque eles estavam colhendo espigas de trigo e comendo, o que era considerado trabalho no sábado.
Jesus e seus discípulos estavam colhendo espigas de trigo e comendo, o que era considerado trabalho no sábado pelos fariseus.
O sábado era um dia sagrado para os judeus, que simbolizava o descanso de Deus após a criação do mundo.
Jesus não respondeu diretamente à pergunta dos fariseus porque ele queria ensinar-lhes uma lição mais profunda sobre o significado do sábado.
Jesus quis dizer que o sábado foi feito para o benefício humano, e não para ser uma carga ou uma obrigação religiosa.
Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que mostram Jesus desafiando as tradições religiosas dos fariseus e ensinando sobre a importância da misericórdia e da justiça.
A relevância dessa passagem para os cristãos hoje é que ela nos ensina a importância de colocar as necessidades humanas acima das tradições religiosas e a importância de mostrar misericórdia e compaixão aos outros.
Explicação de Lucas 6:2
A polêmica sobre as atividades permitidas no sábado
Lucas 6:2 é uma referência bíblica que traz à tona uma polêmica antiga sobre as atividades permitidas no sábado. Na época em que Jesus viveu, os fariseus eram um grupo religioso que seguia estritamente as leis e tradições judaicas. Eles acreditavam que o sábado era um dia sagrado, dedicado exclusivamente ao descanso e à adoração a Deus. Por isso, consideravam qualquer tipo de trabalho ou atividade secular como uma profanação desse dia.
Foi nesse contexto que alguns fariseus questionaram Jesus e seus discípulos sobre o motivo de estarem realizando atividades que, segundo a tradição, não eram permitidas no sábado. Eles se referiam especificamente ao fato de os discípulos terem colhido espigas de trigo e as terem esfregado com as mãos para comer.
Jesus respondeu aos fariseus com uma argumentação baseada na própria tradição judaica. Ele citou o exemplo do rei Davi, que em um momento de necessidade, havia comido o pão da Presença, que era reservado apenas aos sacerdotes. Jesus também mencionou que os sacerdotes trabalhavam no sábado no templo, mas não eram considerados profanadores do dia sagrado.
Com esses exemplos, Jesus mostrou que a tradição judaica não era tão rígida quanto os fariseus acreditavam. Ele afirmou que o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Ou seja, o dia sagrado não deveria ser um fardo ou uma prisão para as pessoas, mas sim um momento de descanso e de comunhão com Deus.
Essa resposta de Jesus não foi bem recebida pelos fariseus, que se sentiram desafiados em sua autoridade religiosa. Eles passaram a observar Jesus com mais atenção, procurando motivos para acusá-lo de blasfêmia ou de quebrar as leis do sábado.
No entanto, a atitude de Jesus em relação ao sábado e às tradições judaicas foi uma das características que mais chamou a atenção de seus seguidores. Ele não se prendia a formalismos religiosos, mas sim buscava a essência do amor a Deus e ao próximo. Essa postura revolucionária influenciou profundamente a história do cristianismo e continua sendo um desafio para os cristãos de todas as épocas.
Versões
E alguns dos fariseus lhes disseram: — Por que vocês fazem o que não é lícito aos sábados?
Então alguns fariseus perguntaram: — Por que é que vocês estão fazendo uma coisa que a nossa Lei proíbe fazer no sábado?