Lucas 20:28

28

"Mestre", disseram eles, "Moisés nos deixou escrito que, se o irmão de um homem morrer e deixar mulher sem filhos, este deverá casar-se com a viúva e ter filhos para seu irmão.

Lucas 20:28

Significado de Lucas 20:28

Os líderes religiosos que estavam questionando Jesus.

A referência é Deuteronômio 25:5.

Eles estão discutindo a lei de Moisés sobre o casamento levirato.

A lei exigia que um homem casasse com a viúva de seu irmão para garantir que a linhagem de seu irmão continuasse.

O propósito era garantir a continuidade da linhagem e a herança da propriedade.

A lei se relaciona com a ideia de continuidade da linhagem porque garante que a linhagem de um homem não seja interrompida pela morte prematura.

Eles estavam tentando pegar Jesus em uma armadilha, fazendo-o escolher entre a lei de Moisés e suas próprias crenças.

Jesus respondeu que na ressurreição, as pessoas não se casam nem são dadas em casamento, mas são como anjos no céu.

Jesus estava tentando ensinar que a vida após a morte é diferente da vida terrena e que a lei de Moisés não se aplica a essa nova realidade.

Essa passagem se relaciona com a ideia de ressurreição porque Jesus está ensinando que a vida após a morte é diferente da vida terrena e que as leis terrenas não se aplicam a essa nova realidade.

Explicação de Lucas 20:28

A tradição do casamento levirato: a responsabilidade de um irmão com a viúva do outro

O versículo Lucas 20:28 é uma referência bíblica que trata da tradição do casamento levirato. Essa tradição era comum entre os judeus e consistia na responsabilidade de um irmão com a viúva do outro. Se um homem morresse sem deixar filhos, seu irmão mais novo deveria se casar com a viúva e ter filhos em nome do irmão falecido. Essa prática era considerada uma obrigação moral e religiosa.

A origem do casamento levirato remonta ao Antigo Testamento, no livro de Gênesis. O primeiro relato desse tipo de casamento é o de Judá e Tamar. Tamar era a esposa de Er, filho mais velho de Judá, que morreu sem deixar filhos. Então, o segundo filho de Judá, Onã, se casou com Tamar, mas também morreu sem deixar descendentes. Judá, então, prometeu a Tamar que seu terceiro filho, Selá, se casaria com ela quando fosse adulto. No entanto, Judá não cumpriu sua promessa e Tamar decidiu agir por conta própria. Disfarçada, ela seduziu Judá e engravidou dele, dando à luz gêmeos, um dos quais se tornaria ancestral de Jesus.

A tradição do casamento levirato foi estabelecida na Lei de Moisés, no livro de Deuteronômio. O objetivo era garantir que a linhagem de um homem não fosse interrompida e que sua propriedade permanecesse na família. Além disso, a viúva seria protegida e teria um marido para cuidar dela e de seus filhos.

No tempo de Jesus, o casamento levirato ainda era praticado pelos judeus. No versículo citado, alguns saduceus, que não acreditavam na ressurreição dos mortos, questionaram Jesus sobre o destino da viúva no céu, caso ela tivesse se casado com sete irmãos sucessivamente. Jesus respondeu que no céu não haveria casamento nem filhos, mas que Deus é o Deus dos vivos e não dos mortos.

Embora o casamento levirato não seja mais praticado na cultura ocidental moderna, ele ainda é comum em algumas sociedades tradicionais. Por exemplo, entre os zulus da África do Sul, a tradição do casamento levirato é chamada de "ukungena" e é considerada uma obrigação moral e religiosa. Ainda hoje, a tradição do casamento levirato é um exemplo de como a religião e a cultura podem influenciar as práticas sociais e familiares.

Versões

Bíblia NAA
28

perguntaram a Jesus: — Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se um homem casado morrer sem deixar filhos, o irmão desse homem deve casar com a viúva e gerar descendentes para o falecido.

Bíblia NTLH
28

e disseram: — Mestre, Moisés escreveu para nós a seguinte lei : “Se um homem morrer e deixar a esposa sem filhos, o irmão dele deve casar com a viúva, para terem filhos, que serão considerados filhos do irmão que morreu.”