Lucas 10:30

A história do homem assaltado e abandonado à beira da morte

Em uma estrada sinuosa que ligava Jerusalém a Jericó, um homem seguia seu caminho. Ele não percebeu a presença dos assaltantes que se escondiam nas sombras, prontos para atacar. Quando menos esperava, o homem foi surpreendido pelos criminosos, que o despiram e o espancaram sem piedade. Depois de tirarem tudo o que ele tinha, os assaltantes fugiram, deixando o homem à beira da morte.

Passaram-se horas, talvez dias, até que um sacerdote passasse pelo mesmo caminho e visse o homem caído. Mas, em vez de ajudá-lo, o sacerdote simplesmente desviou o olhar e seguiu seu caminho. Pouco depois, um levita também passou pelo local e, ao ver o homem ferido, decidiu fazer o mesmo que o sacerdote: ignorá-lo e seguir em frente.

Foi então que um samaritano apareceu. Mesmo sendo inimigo dos judeus, o samaritano não hesitou em ajudar o homem. Ele limpou suas feridas, colocou-o sobre seu próprio animal e o levou a uma hospedaria, onde cuidou dele durante toda a noite. No dia seguinte, o samaritano pagou ao dono da hospedaria para que cuidasse do homem até que ele se recuperasse.

Essa história é contada no Evangelho de Lucas, no capítulo 10, versículo 30. Ela é conhecida como a parábola do bom samaritano e é uma das mais famosas passagens da Bíblia. A história é uma lição sobre compaixão e amor ao próximo, mostrando que a verdadeira religiosidade não está na observância de ritos e tradições, mas no amor e na caridade.

Ao contar a história do homem assaltado e abandonado à beira da morte, Jesus ensinou que não importa quem seja a pessoa que precisa de ajuda, nem mesmo se ela é um inimigo. O que importa é que somos todos irmãos em Cristo e que devemos amar uns aos outros como Ele nos amou.

Essa lição é tão importante hoje quanto era na época em que Jesus a contou. Em um mundo cada vez mais individualista e egoísta, é fácil esquecermos do amor ao próximo e nos preocuparmos apenas com nossas próprias necessidades. Mas a parábola do bom samaritano nos lembra que a verdadeira felicidade está em ajudar os outros e em fazer o bem sem esperar nada em troca.

Portanto, que possamos seguir o exemplo do samaritano e sermos bons para com todos, sem distinção de raça, religião ou classe social. Que possamos ser luzes em meio à escuridão, levando amor e esperança a todos aqueles que precisam de ajuda. E que possamos fazer isso não por obrigação, mas por amor a Deus e ao próximo.