Levítico 25:50
Ele e o seu comprador contarão o tempo desde o ano em que vendeu a si mesmo até o ano do jubileu. O preço do resgate se baseará no salário de um empregado contratado por aquele número de anos.
Significado de Levítico 25:50
Levítico é um livro da Bíblia que contém leis e regulamentos para o povo de Israel. Essa passagem em particular trata da venda de um israelita como escravo e do processo de resgate.
O ano do jubileu era um ano sagrado que acontecia a cada 50 anos. Durante esse ano, todas as propriedades eram devolvidas aos seus donos originais e todos os escravos eram libertados.
Alguns israelitas poderiam vender a si mesmos como escravos se estivessem em dívida ou não tivessem como sustentar a si mesmos ou suas famílias.
Não há uma resposta definitiva para essa pergunta, já que o valor do salário de um empregado contratado variava de acordo com a época e o local.
Eles contariam o tempo desde o ano da venda até o ano do jubileu, que acontecia a cada 50 anos.
Se o comprador se recusasse a libertar o escravo no ano do jubileu, o escravo seria libertado automaticamente e o comprador não receberia nenhum reembolso pelo dinheiro que pagou pela compra.
Se o comprador não pagasse o preço do resgate, ele seria considerado culpado de roubo e seria punido de acordo com a lei.
Essa passagem se relaciona com a ideia de justiça social na Bíblia porque ela estabelece um sistema de resgate para os israelitas que foram vendidos como escravos. Isso mostra que Deus se preocupa com a justiça e a liberdade de todos os seus filhos.
Essa passagem ainda é relevante para os cristãos hoje em dia porque ela nos lembra da importância da justiça social e da liberdade para todos os seres humanos.
Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas sobre a libertação dos cativos, como Isaías 61:1, que fala sobre o Messias libertando os cativos e proclamando o ano da graça do Senhor.
Explicação de Levítico 25:50
A história da referência bíblica que fala sobre o resgate de um escravo é um exemplo de como a Bíblia é um livro que aborda diversos temas, inclusive questões sociais e econômicas.
Segundo o versículo, quando um escravo vendia a si mesmo, ele e o comprador deveriam contar o tempo desde o ano da venda até o ano do jubileu. O preço do resgate seria baseado no salário de um empregado contratado pelo número de anos em que o escravo trabalhou para o comprador.
Essa referência está presente no livro de Levítico, que faz parte do Antigo Testamento da Bíblia. Levítico é um livro que contém leis e orientações para o povo de Israel, incluindo regras para o culto, a alimentação e a vida em comunidade.
No contexto histórico em que foi escrito, a escravidão era uma prática comum em muitas sociedades, inclusive na sociedade israelita. No entanto, a Bíblia não apoia a escravidão como uma instituição, mas sim apresenta leis que regulamentam a sua prática, buscando proteger os direitos dos escravos e evitar abusos por parte dos proprietários.
O versículo em questão é uma dessas leis. Ele estabelece que o escravo que vendeu a si mesmo tem o direito de ser resgatado pelo preço justo, levando em conta o tempo que trabalhou para o seu comprador. Além disso, o ano do jubileu era um momento especial na vida do povo de Israel, em que todas as dívidas eram perdoadas e os escravos eram libertados.
Essa lei mostra que a Bíblia valoriza a dignidade humana e busca proteger os direitos dos mais vulneráveis. Ela também nos lembra que, mesmo em contextos sociais e econômicos difíceis, é possível agir com justiça e compaixão.
Versões
Com aquele que o comprou acertará contas desde o ano em que se vendeu a ele até o Ano do Jubileu; o preço da sua venda será segundo o número dos anos, conforme se paga a um trabalhador diarista.
Ele e o homem que o comprou combinarão o preço que deverá ser pago, de acordo com o número de anos desde o ano em que ele se vendeu até o seguinte Ano da Libertação. O cálculo será feito tendo como base o salário que um empregado recebe.