Levítico 25:34
Mas as pastagens pertencentes às suas cidades não serão vendidas; são propriedade permanente deles.
Significado de Levítico 25:34
"Eles" se refere aos filhos de Israel.
As pastagens são áreas de terra usadas para pastoreio de animais.
As pastagens não podem ser vendidas porque são propriedade permanente dos filhos de Israel.
As pastagens são usadas para alimentar animais, que por sua vez fornecem alimento e outros recursos para as pessoas.
Os filhos de Israel são responsáveis por cuidar das pastagens.
Se alguém tentar vender as pastagens, estará violando a lei de Deus e será punido.
A propriedade permanente das pastagens garante que os filhos de Israel sempre terão acesso a recursos vitais.
A passagem sugere que a terra e seus recursos são um presente de Deus para o povo, e devem ser usados com sabedoria e responsabilidade.
A passagem enfatiza a importância da justiça e da equidade na distribuição de recursos.
A passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que enfatizam a importância da terra e da propriedade, como o mandamento de não roubar e a história de Nabote e sua vinha.
Explicação de Levítico 25:34
A Importância da Propriedade Permanente das Pastagens das Cidades
Levítico 25:34 é um versículo bíblico que fala sobre a importância da propriedade permanente das pastagens das cidades. Essa passagem é parte da Lei do Jubileu, que estabelecia um ano sabático a cada sete anos e um jubileu a cada cinquenta anos, durante os quais a terra deveria descansar e as propriedades deveriam ser devolvidas aos seus proprietários originais.
A história por trás desse versículo começa com Moisés, que recebeu a Lei do Jubileu de Deus no Monte Sinai. Essa lei foi dada para garantir que a terra e as propriedades pertencessem a Deus e que o povo de Israel não se tornasse escravo de suas próprias dívidas. A Lei do Jubileu também estabelecia que as pastagens das cidades não poderiam ser vendidas, pois eram propriedade permanente do povo de Israel.
Essa lei foi muito importante para o povo de Israel, pois garantia que eles sempre teriam acesso a pastagens para seus animais e que suas cidades não seriam vendidas para estrangeiros ou pessoas de outras tribos. Além disso, a Lei do Jubileu também estabelecia que os escravos deveriam ser libertados e as dívidas deveriam ser perdoadas a cada jubileu, o que garantia que o povo de Israel não se tornasse escravo de suas próprias dívidas.
Ao longo dos séculos, a Lei do Jubileu foi esquecida e ignorada pelo povo de Israel. As pastagens das cidades foram vendidas e as pessoas se tornaram escravas de suas próprias dívidas. Isso levou à pobreza e à opressão, e o povo de Israel se afastou de Deus.
No entanto, a Lei do Jubileu foi lembrada e restaurada durante o reinado do rei Josias, que governou Judá no século VII a.C. Josias ordenou que o Templo fosse restaurado e que a Lei do Jubileu fosse lida em voz alta para todo o povo de Israel. Isso levou a uma grande reforma religiosa e social, e o povo de Israel se arrependeu de seus pecados e voltou para Deus.
Hoje, Levítico 25:34 continua sendo uma lembrança da importância da propriedade permanente das pastagens das cidades e da necessidade de proteger os direitos dos pobres e oprimidos. A Lei do Jubileu pode não ser mais praticada, mas sua mensagem de justiça e igualdade continua a inspirar as pessoas em todo o mundo.
Versões
Mas o campo em volta das suas cidades não será vendido, porque pertence a eles para sempre.
Mas os campos em volta das cidades onde os levitas moram não podem ser vendidos; eles pertencem aos levitas para sempre.