Levítico 19:20
"Se um homem deitar-se com uma escrava prometida a outro homem, mas que não tenha sido resgatada nem recebido sua liberdade, aplique-se a devida punição. Contudo não serão mortos, porquanto ela não havia sido libertada.
Significado de Levítico 19:20
A passagem faz parte do livro de Levítico, que contém leis e mandamentos dados por Deus ao povo de Israel.
A escrava prometida a outro homem era uma mulher que havia sido comprada por um homem, mas que ainda não havia sido libertada ou resgatada por seu dono.
A punição para o homem que se deita com a escrava prometida a outro homem é a devida punição, que pode incluir multas ou outras formas de castigo.
A punição não é a morte porque a mulher em questão ainda não havia sido libertada, o que significa que ela ainda era considerada propriedade do seu dono.
A diferença entre uma escrava prometida a outro homem e uma escrava que já foi libertada é que a segunda tem mais liberdade e autonomia para escolher com quem se relacionar.
Essa lei se aplica tanto aos homens quanto às mulheres, mas é mais comum que seja aplicada aos homens que se deitam com escravas prometidas a outros homens.
Essa lei reflete a ideia de que as escravas eram consideradas propriedade dos seus donos e, portanto, não podiam ser "roubadas" por outros homens.
A mensagem moral ou espiritual que podemos tirar dessa passagem bíblica é que Deus se preocupa com a justiça e a proteção dos mais vulneráveis, incluindo as escravas.
Essa lei se relaciona com outras leis bíblicas sobre o casamento e a fidelidade, que enfatizam a importância da fidelidade conjugal e da proteção dos direitos dos cônjuges.
Essa lei pode ser aplicada na sociedade atual como uma forma de proteger os direitos das mulheres e de garantir a justiça e a igualdade em casos de violação ou abuso sexual.
Explicação de Levítico 19:20
A história da punição para o adultério com uma escrava prometida
Em tempos antigos, a escravidão era uma prática comum em muitas culturas. Na sociedade hebraica, a escravidão era permitida, mas havia leis que regulamentavam a relação entre senhores e escravos. Uma dessas leis está registrada no livro de Levítico, no capítulo 19, versículo 20. Essa lei diz que se um homem tiver relações sexuais com uma escrava prometida a outro homem, mas que ainda não foi libertada, ele deve ser punido, mas não morto.
Essa lei foi dada por Deus a Moisés para ser aplicada à nação de Israel. Ela reflete a importância que Deus dá à fidelidade no casamento e ao respeito aos direitos dos outros. No contexto da época, a escrava prometida era uma mulher que havia sido comprada por um homem, mas que ainda não havia recebido sua liberdade. Ela era considerada propriedade do seu senhor, mas tinha a expectativa de ser libertada e se casar com o homem que a havia comprado.
Se um homem tivesse relações sexuais com essa escrava, ele estaria violando o direito do seu senhor sobre ela e também a expectativa do homem que a havia comprado. Por isso, a punição era necessária. No entanto, a lei também estabelecia que a pena não seria a morte, como era o caso do adultério com uma mulher livre. Isso porque a escrava ainda não havia recebido sua liberdade e, portanto, não era considerada uma esposa legítima.
A punição para o adultério com uma escrava prometida era uma multa, que deveria ser paga ao senhor da escrava. Essa multa era uma compensação pelo dano causado à propriedade do senhor e também uma forma de desencorajar a prática do adultério. Além disso, o homem que havia tido relações sexuais com a escrava era obrigado a se casar com ela, desde que seu senhor concordasse.
Essa lei reflete a preocupação de Deus com a justiça e a equidade nas relações humanas. Ela também mostra a importância que Deus dá à fidelidade no casamento e à proteção dos direitos dos mais fracos. Embora a escravidão não seja mais uma prática aceitável na sociedade moderna, os princípios que essa lei ensina ainda são relevantes para nós hoje. Devemos respeitar os direitos dos outros e ser fiéis em nossos relacionamentos, seguindo o exemplo de Jesus Cristo, que amou e serviu a todos, independentemente de sua posição social.
Versões
— Se um homem tiver relações com uma mulher, e esta for escrava prometida a outro homem, mas que não foi resgatada nem posta em liberdade, então deverá haver punição; não serão mortos, pois ela ainda não havia sido libertada.
— Se um homem tiver relações com uma escrava que já foi prometida para ser a concubina de outro homem, mas que ainda não foi comprada, nem posta em liberdade, o homem e a escrava serão castigados, mas não serão mortos, pois ela ainda não estava em liberdade.