Levítico 16:5

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Receberá da comunidade de Israel dois bodes como oferta pelo pecado e um carneiro como holocausto.

Significado do Versículo

Levítico é um livro do Antigo Testamento que contém leis e regulamentos para o povo de Israel. Esta passagem faz parte das instruções para o Dia da Expiação.

A "oferta pelo pecado" era uma oferta apresentada a Deus para expiar os pecados do povo de Israel.

Dois bodes foram escolhidos para que um fosse sacrificado como oferta pelo pecado e o outro fosse solto no deserto como um "bode expiatório".

O carneiro como holocausto era uma oferta totalmente queimada no altar como uma expressão de adoração a Deus.

O sumo sacerdote era responsável por oferecer essas ofertas em nome do povo de Israel.

As ofertas eram apresentadas a Deus no Tabernáculo ou no Templo, onde o sumo sacerdote as oferecia no altar.

O propósito dessas ofertas era expiar os pecados do povo de Israel e reconciliá-los com Deus.

Essas ofertas eram diferentes das outras ofertas apresentadas a Deus porque eram específicas para expiar pecados e eram oferecidas apenas uma vez por ano no Dia da Expiação.

A comunidade de Israel se beneficiava dessas ofertas porque elas permitiam que o povo fosse reconciliado com Deus e recebesse perdão pelos seus pecados.

Esta passagem bíblica é relevante para os cristãos hoje porque ela aponta para a necessidade de expiação pelos pecados e a importância da reconciliação com Deus.

Explicação de Levítico 16:5

A Oferta de Animais para a Purificação dos Pecados

Na tradição judaica, a purificação dos pecados era um ritual sagrado e muito importante. Para isso, era necessário oferecer sacrifícios de animais no Templo de Jerusalém. Entre esses sacrifícios, um dos mais significativos era a oferta pelo pecado, que consistia em dois bodes e um carneiro.

De acordo com a história bíblica, o ritual da oferta pelo pecado foi instituído por Deus a Moisés, para que os filhos de Israel pudessem ser purificados de seus pecados. O processo era realizado no dia da expiação, que ocorria uma vez por ano, no décimo dia do sétimo mês do calendário hebraico.

O sumo sacerdote era o responsável por conduzir o ritual. Ele deveria vestir uma túnica de linho branco e um manto de lã vermelha, além de um turbante de linho branco com uma placa de ouro na testa, onde estava gravado o nome de Deus. Antes de começar o ritual, o sumo sacerdote deveria tomar um banho ritual e oferecer um bezerro como sacrifício pelo seu próprio pecado e pelo pecado de sua família.

Em seguida, o sumo sacerdote deveria escolher dois bodes idênticos e lançar sortes sobre eles. Um dos bodes seria sacrificado como oferta pelo pecado e o outro seria designado como bode expiatório. O bode expiatório era levado para o deserto e solto, simbolizando a remoção dos pecados do povo.

O bode escolhido para a oferta pelo pecado era sacrificado e seu sangue era levado pelo sumo sacerdote para dentro do Santo dos Santos, o lugar mais sagrado do Templo. Lá, o sumo sacerdote aspergia o sangue do bode sobre o propiciatório, que era a tampa da Arca da Aliança, simbolizando a expiação dos pecados do povo.

Por fim, o sumo sacerdote oferecia um carneiro como holocausto, que era completamente queimado no altar. Com isso, o ritual da oferta pelo pecado era concluído e o povo de Israel era purificado de seus pecados.

A referência bíblica Levítico 16:5 descreve justamente a escolha dos dois bodes e do carneiro para a oferta pelo pecado e o holocausto. Essa passagem é uma das mais importantes do livro de Levítico e representa a importância da purificação dos pecados na tradição judaica.

Versões

5

— Da congregação dos filhos de Israel pegará dois bodes, para a oferta pelo pecado, e um carneiro, para o holocausto.

5

E Deus deu a Moisés as seguintes leis para o Dia do Perdão : O povo de Israel entregará a Arão dois bodes para a oferta para tirar pecados e um carneiro para a oferta que será completamente queimada.