Lamentações 2:12
"Eles clamam às suas mães: Onde estão o pão e o vinho? " Ao mesmo tempo em que desmaiam pelas ruas da cidade, como os feridos, e suas vidas se desvanecem nos braços de suas mães.
Significado de Lamentações 2:12
Lamentações 2:12 foi escrito durante o exílio babilônico, quando Jerusalém foi destruída e o povo judeu foi levado cativo para a Babilônia.
As pessoas que estão clamando às suas mães por pão e vinho são os habitantes de Jerusalém que estão sofrendo com a fome e a sede durante o cerco babilônico.
As pessoas estão desmaiando pelas ruas da cidade por causa da fome e da sede.
As vidas das pessoas estão se desvanecendo nos braços de suas mães porque elas estão morrendo de fome e sede.
O pão e o vinho simbolizam as necessidades básicas da vida, como alimento e bebida.
As mães são retratadas como figuras de conforto e apoio para seus filhos em momentos de sofrimento.
O desmaio das pessoas na rua é uma expressão da extrema fraqueza e falta de energia causada pela fome e sede.
O tom emocional desta passagem é de tristeza, desespero e lamento.
A mensagem geral desta passagem é que a destruição de Jerusalém e o exílio babilônico foram um castigo divino pelos pecados do povo judeu.
Podemos aplicar esta passagem em nossas vidas hoje lembrando-nos da importância de cuidar das necessidades básicas das pessoas que estão sofrendo e apoiando aqueles que estão passando por momentos difíceis.
Explicação de Lamentações 2:12
A angustiante busca por alimento durante a destruição de Jerusalém
Durante a destruição de Jerusalém, a fome se espalhou pela cidade e muitos clamavam por pão e vinho, enquanto desmaiavam pelas ruas. As mães, desesperadas, seguravam seus filhos feridos e assistiam suas vidas se esvaindo. Essa cena de desespero e sofrimento é descrita em Lamentações 2:12.
Esse versículo faz parte do livro de Lamentações, que é uma coleção de poemas que lamentam a destruição de Jerusalém e do Templo de Salomão pelos babilônios em 586 a.C. O autor do livro é desconhecido, mas é comumente atribuído a Jeremias, um profeta que viveu durante esse período.
No contexto histórico, a destruição de Jerusalém foi um evento traumático para o povo judeu. A cidade foi sitiada por meses, o que levou à escassez de alimentos e água. Quando os babilônios finalmente invadiram a cidade, eles mataram muitos habitantes e levaram outros como escravos. O Templo de Salomão, que era o centro da vida religiosa e cultural dos judeus, foi destruído.
Diante de tanta dor e sofrimento, o autor de Lamentações descreve a cena de mães clamando por alimento para seus filhos. Essa imagem é particularmente comovente, pois mostra o instinto maternal de proteger e cuidar dos filhos, mesmo em meio à tragédia.
Além disso, a falta de alimento é uma metáfora para a ausência da presença divina. Para os judeus, o Templo de Salomão era o lugar onde Deus habitava e a destruição do Templo significava que Deus havia abandonado seu povo. A fome, portanto, é uma expressão da fome espiritual que os judeus sentiam naquele momento.
Lamentações 2:12 é um exemplo da poesia lúgubre e emocional que caracteriza o livro de Lamentações. O autor usa imagens vívidas para descrever a destruição de Jerusalém e a dor do povo judeu. A cena de mães clamando por alimento para seus filhos é uma das mais comoventes e mostra a humanidade e a compaixão em meio à tragédia.
Em resumo, Lamentações 2:12 é uma referência bíblica que descreve a cena de mães clamando por alimento para seus filhos durante a destruição de Jerusalém. Esse versículo é parte do livro de Lamentações, que lamenta a destruição da cidade e do Templo de Salomão pelos babilônios em 586 a.C. A imagem da fome é uma metáfora para a ausência da presença divina e a cena de mães clamando por alimento é uma expressão da humanidade e da compaixão em meio à tragédia.
Versões
Perguntam às suas mães: "O que temos para comer e beber?", ao mesmo tempo em que desfalecem como o ferido pelas ruas da cidade ou quando dão o último suspiro nos braços de sua mãe. Mem —
Essas crianças dizem: “Mamãe, estou com fome! Mamãe, estou com sede!” Elas caem pelas ruas, como se estivessem feridas, e morrem aos poucos nos braços das mães.