Lamentações 1:21
Os meus lamentos têm sido ouvidos, mas não há ninguém que me console. Todos os meus inimigos sabem da minha agonia; eles se alegram com o que fizeste. Quem dera trouxesses o dia que anunciaste para que eles ficassem como eu.
Significado de Lamentações 1:21
O falante não é especificamente identificado, mas é provavelmente o povo de Judá lamentando a destruição de Jerusalém.
Os "meus lamentos" se referem à tristeza e dor do falante em relação à destruição de Jerusalém.
Ninguém consola o falante porque a destruição de Jerusalém é uma tragédia tão grande que não há palavras ou ações que possam aliviar a dor.
Os inimigos são provavelmente os babilônios que destruíram Jerusalém.
Os inimigos se alegram com a agonia do falante porque a destruição de Jerusalém é uma vitória para eles.
O "dia que foi anunciado" provavelmente se refere à profecia de que Jerusalém seria destruída por causa da desobediência do povo de Judá.
O falante deseja que esse dia chegue para que os inimigos possam experimentar a mesma dor e sofrimento que ele está experimentando.
Quando esse dia chegar, os inimigos serão punidos por sua maldade e a justiça será restaurada.
O livro de Lamentações é uma coleção de poemas que lamentam a destruição de Jerusalém e a queda de Judá.
A mensagem principal deste versículo é a tristeza e dor do povo de Judá após a destruição de Jerusalém e a esperança de que a justiça será restaurada.
Explicação de Lamentações 1:21
A Solidão da Alma Ferida
A passagem bíblica em questão é um trecho do livro de Lamentações, escrito pelo profeta Jeremias. Este livro é uma lamentação sobre a destruição de Jerusalém, que foi conquistada pelos babilônios em 587 a.C. O versículo em questão é uma expressão da dor e da solidão que o povo de Judá sentiu após a queda da cidade.
Jeremias descreve a cidade como uma mulher solitária, que chora amargamente por causa de sua destruição. Ela clama por consolo, mas não encontra ninguém que possa lhe oferecer conforto. Seus inimigos, por outro lado, se alegram com sua agonia e sua desgraça.
O profeta lamenta a falta de compaixão dos outros povos, que não se importam com a dor de Judá. Ele pede a Deus que traga o dia da vingança, quando os inimigos de Judá serão punidos por sua crueldade. Ele deseja que seus inimigos experimentem a mesma dor e sofrimento que ele e seu povo estão passando.
O versículo em questão é uma expressão da solidão e da dor que muitas pessoas sentem em momentos de crise e sofrimento. É uma oração por consolo e justiça, um clamor por alívio da dor e da angústia.
Para o povo de Judá, a queda de Jerusalém foi um momento de grande tristeza e desespero. Eles perderam sua cidade, seu templo e sua identidade como nação. Eles se sentiram abandonados por Deus e pelos outros povos ao seu redor.
No entanto, a mensagem de Lamentações é que Deus não abandonou seu povo. Ele estava presente em meio à sua dor e sofrimento, e estava trabalhando para trazer restauração e renovação. A queda de Jerusalém foi apenas o começo de um novo capítulo na história de Judá, um capítulo que incluiria a restauração da cidade e do templo, e a renovação da fé e da esperança do povo.
Assim, o versículo em questão é uma expressão da dor e da solidão que muitas pessoas sentem em momentos de crise e sofrimento. É uma oração por consolo e justiça, um clamor por alívio da dor e da angústia. Mas também é uma lembrança de que Deus está presente em meio à nossa dor, trabalhando para trazer restauração e renovação.
Versões
Ouvem-se os meus gemidos, mas não tenho quem me console. Todos os meus inimigos que souberam da minha desgraça se alegram, porque tu a fizeste cair sobre mim; mas, quando trouxeres o dia que anunciaste, eles serão semelhantes a mim. Tau —
“Ó Deus, ouve os meus gemidos, pois não há ninguém que me console. Todos os meus inimigos sabem da minha desgraça e ficam contentes porque tu me fizeste sofrer. Faze com que venha o dia que prometeste, para que os meus inimigos sofram tanto quanto eu.