Lamentações 1:17
Sião estende as mãos suplicantes mas não há quem a console. O Senhor decretou que os vizinhos de Jacó se tornem seus adversários; Jerusalém tornou-se coisa imunda entre eles.
Significado de Lamentações 1:17
Sião é uma referência a Jerusalém, a cidade sagrada dos judeus.
Sião está estendendo as mãos suplicantes porque está sofrendo e precisa de ajuda.
"Não há quem a console" significa que ninguém está disposto ou capaz de ajudar Sião em sua aflição.
Os vizinhos de Jacó são as nações vizinhas de Israel, como Edom, Moabe e Amom.
Eles se tornaram adversários de Sião por causa de sua fraqueza e vulnerabilidade após a destruição de Jerusalém.
"Jerusalém tornou-se coisa imunda entre eles" significa que Jerusalém se tornou desprezível e indigna de respeito aos olhos das nações vizinhas.
Lamentações foi escrito após a destruição de Jerusalém pelo exército babilônico em 586 a.C.
A mensagem principal de Lamentações 1:17 é a solidão e o desespero de Sião em sua aflição.
Essa passagem se relaciona com outras partes da Bíblia que falam sobre a destruição de Jerusalém e a punição de Deus sobre o povo de Israel por causa de sua desobediência.
Podemos aprender com essa passagem a importância da obediência a Deus e a necessidade de confiar nele em tempos de aflição.
Explicação de Lamentações 1:17
A tristeza de Sião e a maldição de Jerusalém
A passagem bíblica em questão retrata a tristeza e a desolação de Sião, que estende suas mãos suplicantes em busca de consolo, mas não encontra quem a ajude. O motivo dessa dor é a maldição de Jerusalém, que se tornou imunda aos olhos dos vizinhos de Jacó, que agora se voltam contra ela.
A história por trás dessa referência bíblica remonta ao período em que o povo de Israel estava dividido em dois reinos: o do Norte, chamado de Israel, e o do Sul, chamado de Judá. Jerusalém era a capital do reino de Judá e Sião era uma colina dentro da cidade, onde ficava o Templo de Salomão.
No ano de 586 a.C., o rei babilônico Nabucodonosor invadiu Jerusalém e destruiu o Templo, levando grande parte da população judaica para o exílio na Babilônia. Esse evento ficou conhecido como o Exílio Babilônico e marcou um período de grande tristeza e desolação para o povo de Israel.
O livro de Lamentações, do qual o versículo em questão faz parte, é uma coletânea de poemas que expressam a dor e o lamento do povo de Judá diante da destruição de Jerusalém e do Templo. O autor do livro é desconhecido, mas a tradição judaica atribui sua autoria ao profeta Jeremias, que teria vivido durante o período do Exílio Babilônico.
No versículo em questão, o autor expressa a tristeza de Sião, que estende suas mãos suplicantes em busca de consolo, mas não encontra quem a ajude. A maldição de Jerusalém é mencionada como o motivo dessa dor, já que a cidade se tornou imunda aos olhos dos vizinhos de Jacó, que agora se voltam contra ela.
Essa passagem bíblica é um exemplo da poesia lamentativa presente no livro de Lamentações, que retrata a dor e o sofrimento do povo de Judá diante da destruição de sua cidade e de seu Templo. Apesar da tristeza expressa nesses versos, o livro também traz uma mensagem de esperança e fé, mostrando que mesmo em meio à dor e à desolação, é possível encontrar consolo em Deus.
Versões
Sião estende as mãos, e não há quem a console. O Senhor ordenou a respeito de Jacó que os seus vizinhos se tornem seus inimigos; para eles, Jerusalém se tornou coisa imunda. Tsadê —
“Eu estendo as mãos, mas ninguém quer me ajudar. De todos os lados, o Senhor mandou inimigos contra mim, e eles me tratam como se eu fosse uma coisa nojenta.