Juízes 9:2

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"Perguntem a todos os cidadãos de Siquém: O que é melhor para vocês: ter todos os setenta filhos de Jerubaal governando sobre vocês, ou somente um homem? Lembrem-se de que eu sou sua própria carne".

Significado do Versículo

O autor da passagem bíblica Juízes 9:2 é desconhecido.

"Setenta filhos de Jerubaal" se refere aos filhos de Gideão, que era conhecido como Jerubaal.

O contexto histórico da passagem é o período dos juízes em Israel, após a morte de Gideão.

Quem está falando na passagem é Abimeleque, um dos filhos de Gideão.

Siquém era uma cidade importante em Israel, localizada na região central do país.

A expressão "sua própria carne" significa que Abimeleque era parente dos cidadãos de Siquém.

O objetivo da pergunta é saber se os cidadãos de Siquém preferem ter vários governantes ou apenas um.

Os cidadãos de Siquém escolhem Abimeleque como seu governante.

Depois dessa pergunta, Abimeleque mata todos os seus irmãos, exceto um.

A mensagem que podemos extrair dessa passagem é a importância da unidade e da liderança justa em uma sociedade.

Explicação de Juízes 9:2

A proposta de Jerubaal para Siquém: um governo unificado ou múltiplo?

No livro de Juízes, encontramos a narrativa de Jerubaal, também conhecido como Gideão, que liderou o povo de Israel contra os midianitas. Após sua morte, seus setenta filhos foram convidados a governar sobre Siquém, cidade que havia se aliado a Israel. Contudo, Abimeleque, filho de uma concubina de Gideão, ambicionava o poder e convenceu os líderes de Siquém a apoiá-lo como rei.

Para isso, Abimeleque propôs que cada líder de Siquém contribuísse com uma moeda de prata, que seria usada para contratar mercenários. Com esses homens, Abimeleque matou seus setenta irmãos, exceto Jotão, o filho mais novo de Gideão, que conseguiu escapar.

Em seguida, Abimeleque foi ungido como rei em Siquém. Contudo, Jotão subiu ao topo do monte Gerizim e proferiu uma parábola diante dos líderes de Siquém, questionando a escolha deles. Ele perguntou se era melhor ter um governo unificado, representado por uma oliveira, ou múltiplo, simbolizado por outras árvores.

Ao final da parábola, Jotão alertou que a escolha de Siquém teria consequências, e que a aliança entre eles e Abimeleque não duraria. Ele concluiu dizendo que, se a escolha de Siquém foi justa, que Abimeleque governasse sobre eles, mas se não, que o fogo saísse de Abimeleque e consumisse os líderes de Siquém.

A profecia de Jotão se cumpriu, pois Abimeleque governou por três anos até ser morto em uma batalha contra a cidade de Tebes. Depois disso, Siquém se revoltou contra seus sucessores e se tornou um local de conflito e instabilidade política.

O versículo em questão, Juízes 9:2, é uma parte da parábola de Jotão, em que ele faz a pergunta aos líderes de Siquém sobre a escolha entre um governo unificado ou múltiplo. A referência a "sua própria carne" indica que os setenta filhos de Gideão eram parentes próximos dos líderes de Siquém, e portanto, poderiam ser considerados uma opção mais próxima e confiável de governo.

A parábola de Jotão é um exemplo de como a Bíblia utiliza histórias e metáforas para transmitir ensinamentos e advertências. Ela também mostra como a ambição pelo poder pode levar a atos cruéis e desumanos, e como a escolha de um líder pode ter consequências duradouras para uma comunidade.

Versões

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— Peço-lhes que perguntem a todos os cidadãos de Siquém: "O que é melhor para vocês: que setenta homens, todos os filhos de Jerubaal, dominem sobre vocês ou que vocês sejam dominados por apenas um?" Lembrem-se também de que eu sou osso e carne de vocês.

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que eles perguntassem aos homens de Siquém: — O que é que vocês preferem: ser governados pelos setenta filhos de Gideão ou por um só homem? Lembrem que Abimeleque é do mesmo sangue de vocês.