Juízes 11:39
Passados os dois meses, ela voltou a seu pai, e ele fez com ela o que tinha prometido no voto. Assim, ela nunca deixou de ser virgem. Daí vem o costume em Israel
Significado de Juízes 11:39
A personagem principal dessa passagem bíblica é a filha de Jefté.
O pai prometeu a Deus que, se ele lhe desse a vitória na batalha, ele ofereceria como sacrifício a primeira coisa que saísse de sua casa para encontrá-lo.
A filha ficou muito triste ao ouvir a promessa do pai, mas não tentou impedi-lo de cumpri-la.
A filha pediu dois meses para si mesma para que pudesse chorar a sua virgindade e se despedir de suas amigas.
Passados os dois meses, a filha voltou para casa e o pai cumpriu a promessa que fez a Deus.
O pai cumpriu a promessa que fez a Deus oferecendo a filha como sacrifício, mas não a matou. Em vez disso, ela se tornou uma virgem consagrada ao serviço do templo.
Dizer que a filha "nunca deixou de ser virgem" significa que ela nunca teve relações sexuais com nenhum homem.
O costume que surgiu em Israel a partir dessa história foi o de as mulheres lamentarem a virgindade da filha de Jefté todos os anos.
Essa passagem bíblica nos ensina que a promessa feita a Deus deve ser cumprida, mesmo que isso signifique fazer um sacrifício pessoal.
A mensagem principal que podemos extrair dessa história é a importância de honrar as promessas que fazemos a Deus e a necessidade de considerar cuidadosamente as consequências de nossas ações.
Explicação de Juízes 11:39
A promessa de manter a virgindade: a história por trás do costume em Israel
Juízes 11:39 é um versículo que traz consigo uma história intrigante e um costume que perdurou por séculos em Israel. A passagem narra a história de uma jovem que foi prometida em voto por seu pai a Deus, e que, após dois meses, voltou para casa. Seu pai cumpriu a promessa e a jovem nunca deixou de ser virgem. Esse fato gerou um costume em Israel, que consistia em manter a virgindade das mulheres que eram prometidas em voto a Deus.
A história começa com Jefté, um líder militar de Gileade, que fez um voto a Deus antes de uma batalha contra os amonitas. Ele prometeu que, se vencesse a guerra, ofereceria em sacrifício a primeira pessoa que saísse de sua casa para recebê-lo. Infelizmente, a primeira pessoa a sair de sua casa foi sua própria filha.
A filha de Jefté ficou sabendo do voto de seu pai e, mesmo sabendo que seria sacrificada, aceitou a decisão dele. Ela pediu apenas que pudesse passar dois meses em um lugar isolado para chorar sua virgindade e sua vida que seria sacrificada. Seu pai concordou e a deixou ir.
Passados os dois meses, a jovem voltou para casa e seu pai cumpriu o voto que havia feito a Deus. Ele a sacrificou, como havia prometido. No entanto, a passagem deixa claro que a jovem nunca deixou de ser virgem, o que gerou um costume em Israel de manter a virgindade das mulheres que eram prometidas em voto a Deus.
Esse costume era uma forma de honrar a Deus e de mostrar respeito pelas mulheres. A virgindade era vista como um sinal de pureza e de fidelidade a Deus. Por isso, as mulheres que eram prometidas em voto eram tratadas com muito respeito e cuidado.
No entanto, esse costume também gerou algumas controvérsias ao longo dos anos. Algumas pessoas questionaram se era justo exigir que as mulheres mantivessem a virgindade em nome de um voto feito por seus pais. Além disso, algumas mulheres foram forçadas a manter a virgindade contra sua vontade, o que gerou muita polêmica.
Apesar das controvérsias, o costume de manter a virgindade das mulheres que eram prometidas em voto a Deus perdurou por muitos séculos em Israel. Ele foi uma forma de honrar a Deus e de mostrar respeito pelas mulheres. Hoje em dia, esse costume não é mais praticado, mas a história por trás dele ainda é lembrada e estudada por muitos.
Versões
Ao fim dos dois meses, ela voltou para seu pai, que lhe fez segundo o voto que tinha feito. Assim, ela nunca teve relações com homem algum. Daqui veio o costume em Israel
Depois dos dois meses, ela voltou para o pai. E ele fez o que havia prometido a Deus. Assim ela morreu virgem. Daí veio o costume de as mulheres israelitas