Josué 24:7

A história da intervenção divina na libertação do povo hebreu

A passagem bíblica em questão relata um momento crucial na história do povo hebreu, quando eles estavam prestes a entrar na terra prometida. Josué, o sucessor de Moisés, convocou todas as tribos de Israel para uma assembleia em Siquém, onde lhes recordou a fidelidade de Deus em todas as etapas da jornada pelo deserto.

Josué destacou que o Senhor havia escolhido Abraão e seus descendentes para serem o povo da aliança, e que Ele os havia libertado da escravidão no Egito com sinais e maravilhas. O líder hebreu enfatizou que a intervenção divina foi decisiva na hora da travessia do Mar Vermelho, quando o exército egípcio os perseguia.

Foi então que Josué citou o versículo em questão, lembrando que Deus havia ouvido o clamor dos antepassados dos hebreus e colocado trevas entre eles e os egípcios, permitindo que Moisés abrisse um caminho no meio do mar. Depois que os hebreus passaram a salvo, o Senhor fez voltar as águas sobre os inimigos, destruindo-os completamente.

Josué ressaltou que aquele episódio foi um sinal da fidelidade e do poder de Deus, e que eles mesmos haviam testemunhado o milagre com seus próprios olhos. Porém, ele também lembrou que, apesar de tudo, o povo havia sido infiel diversas vezes, adorando outros deuses e desobedecendo às leis divinas.

Por isso, Josué exortou os hebreus a escolherem a quem servir, se aos deuses dos antepassados ou ao Senhor que os havia libertado e guiado até ali. Ele declarou que, em sua casa, ele e sua família serviriam ao Senhor, mas que cada um deveria fazer sua escolha pessoal.

A história de Josué 24:7, portanto, é um lembrete da intervenção divina na libertação do povo hebreu e da importância da fidelidade à aliança com Deus. Ela também mostra que a escolha de servir ao Senhor é uma decisão individual e que cada um deve assumir a responsabilidade por sua própria vida espiritual.