Josué 20:5
Caso o vingador da vítima o persiga, eles não o entregarão, pois matou seu próximo acidentalmente, sem maldade e sem premeditação.
Significado de Josué 20:5
O vingador da vítima é um parente próximo da pessoa assassinada, responsável por buscar justiça em nome da família.
O vingador da vítima pode perseguir alguém que matou um parente próximo.
Matar alguém acidentalmente significa que a morte ocorreu sem intenção ou planejamento.
O vingador da vítima pode querer perseguir o assassino para buscar vingança ou justiça pela morte do parente.
A punição para alguém que mata outra pessoa intencionalmente é a pena de morte.
O versículo menciona que o assassinato foi cometido sem maldade e sem premeditação para diferenciar de um assassinato intencional.
É importante entregar o assassino ao vingador da vítima para evitar que a família da vítima busque vingança de forma violenta.
Se o assassino não for entregue ao vingador da vítima, ele pode ser morto por vingança ou justiça privada.
O sumo sacerdote é responsável por julgar se o assassinato foi acidental ou intencional e decidir se o assassino deve ser entregue ao vingador da vítima.
Essa lei não se aplica diretamente aos dias de hoje, mas a ideia de buscar justiça e evitar vingança violenta ainda é relevante.
Explicação de Josué 20:5
A lei da proteção para o inocente: a história por trás da referência bíblica sobre o vingador da vítima
No livro de Josué, há uma referência sobre a proteção que deveria ser dada a alguém que matou acidentalmente. Caso o vingador da vítima o persiga, a pessoa que cometeu o ato não deveria ser entregue, pois a morte foi sem maldade e sem premeditação. Essa lei era conhecida como a lei da proteção para o inocente.
A história por trás dessa referência começa com a saída dos israelitas do Egito, liderados por Moisés. Durante a jornada pelo deserto, Deus deu a Moisés as leis que deveriam ser seguidas pelo povo. Uma dessas leis era a lei do "go'el", ou vingador da vítima.
Na cultura hebraica, o vingador da vítima era um parente próximo que tinha o dever de vingar a morte de um ente querido. Essa vingança era considerada justa e necessária para manter a honra da família. No entanto, a lei de Deus estabelecia limites para essa vingança.
A lei da proteção para o inocente foi criada para evitar que alguém fosse morto injustamente. Se alguém matasse outra pessoa sem intenção, o vingador da vítima não poderia matá-lo em retaliação. Isso evitava que uma pessoa inocente fosse morta por um erro acidental.
Essa lei era uma forma de mostrar a importância da vida humana e a necessidade de proteger os inocentes. Ela também servia como um lembrete de que a justiça não deveria ser feita de forma indiscriminada, mas sim de acordo com a vontade de Deus.
A lei da proteção para o inocente foi mantida durante muitos séculos, até mesmo após a chegada de Jesus Cristo. No entanto, com o tempo, a cultura mudou e a ideia de vingança foi sendo deixada de lado. Hoje em dia, a lei da proteção para o inocente não é mais aplicada de forma literal, mas ainda é considerada uma lição importante sobre a importância da vida humana e a necessidade de proteger os inocentes.
Versões
Se o vingador do sangue o perseguir, não lhe entregarão nas mãos o homicida, porque matou o seu próximo sem querer e não porque o odiava.
O povo da cidade não entregará o fugitivo ao parente que está procurando vingança. Eles protegerão o fugitivo porque matou alguém sem querer e não por ódio.