Josué 10:39
Tomaram a cidade, seu rei e seus povoados, e os mataram à espada. Exterminaram os que nela viviam, sem deixar sobrevivente algum. Fizeram com Debir e seu rei o que tinham feito com Libna e seu rei e com Hebrom.
Significado de Josué 10:39
Deus é soberano e tem o direito de julgar as nações. Ele escolheu Israel como seu povo escolhido e usou-o como instrumento de sua justiça.
A Bíblia não descreve o extermínio como genocídio, pois Deus não ordenou que Israel matasse todos os povos, mas apenas aqueles que se opuseram a ele.
Deus escolheu Israel como seu povo escolhido para ser um exemplo para as nações e para cumprir seu plano de salvação.
Isso significa que Debir foi conquistada e seu rei foi morto, assim como aconteceu com outras cidades.
A mensagem de amor e paz de Jesus Cristo é consistente com a justiça de Deus. Deus é amoroso, mas também é justo e não tolera o pecado.
A narrativa de Josué 10:39 mostra a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas e proteger seu povo.
A justiça de Deus é perfeita e ele julga as nações de acordo com seus pecados.
O mandamento "não matarás" se refere ao assassinato ilegal e não à guerra justa ou à execução de criminosos.
Podemos aplicar esses eventos à nossa vida hoje, lembrando-nos da justiça de Deus e de sua fidelidade em cumprir suas promessas. Também podemos aprender a confiar em Deus em todas as circunstâncias.
Explicação de Josué 10:39
A conquista sangrenta de uma cidade cananeia
A passagem bíblica em questão descreve a conquista da cidade de Debir pelos israelitas liderados por Josué, após a morte de Moisés. A cidade era habitada por cananeus, um povo que os israelitas consideravam inimigos e que se opunham à sua ocupação da terra prometida por Deus.
Josué e seu exército cercaram a cidade e, após uma batalha feroz, conseguiram invadi-la. Eles mataram todos os habitantes, incluindo o rei, e destruíram completamente a cidade. Debir foi a terceira cidade cananeia a ser conquistada pelos israelitas, seguindo Libna e Hebrom, que também foram completamente destruídas.
A conquista de Debir foi um exemplo da estratégia militar brutal dos israelitas, que acreditavam que a única maneira de garantir sua segurança e estabelecer sua presença na terra prometida era eliminar completamente os povos que se opunham a eles. Essa estratégia foi justificada pela crença de que Deus havia dado a terra aos israelitas e que eles tinham o direito divino de ocupá-la.
Embora a passagem bíblica descreva a conquista de Debir como uma vitória para os israelitas, a história é vista por muitos como um exemplo de violência e opressão. A destruição completa de uma cidade e a morte de todos os seus habitantes são atos extremos que não podem ser justificados por motivos religiosos ou políticos.
No entanto, a passagem também pode ser vista como uma reflexão da realidade violenta da época em que foi escrita. A conquista e a destruição de cidades eram comuns na região, e as guerras entre diferentes povos eram frequentes. A história de Debir pode ser vista como um exemplo extremo dessa violência, mas também como uma tentativa de justificar a ocupação israelita da terra prometida.
Em última análise, a história de Debir é um lembrete das consequências terríveis da guerra e da violência, e da importância de buscar a paz e a justiça em vez da conquista e da opressão.
Versões
e tomou a cidade com o seu rei e todas as suas cidades e as feriu à espada. Todos os que nelas estavam, destruiu-os totalmente sem deixar nem sequer um. Como havia feito com Hebrom, com Libna e o seu rei, também fez com Debir e o seu rei.
Tomaram a cidade, o seu rei e também todas as cidades vizinhas, matando todas as pessoas dali. Josué fez com Debir e com o seu rei o mesmo que havia feito com Hebrom e Libna e com os seus reis.