João 7:51

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"A nossa lei condena alguém, sem primeiro ouvi-lo para saber o que ele está fazendo? "

João 7:51

Significado de João 7:51

A frase foi dita por Nicodemos, um fariseu que era seguidor de Jesus.

A frase foi dita durante uma discussão entre os fariseus e os líderes religiosos sobre a identidade de Jesus e sua autoridade.

A lei mencionada é a lei mosaica, que estabelecia procedimentos legais para julgar e condenar alguém.

"Condenar alguém" significa declarar alguém culpado e puni-lo de acordo com a lei.

Nicodemos questionou a lei porque ele acreditava que era importante ouvir a pessoa acusada antes de condená-la.

Ouvir alguém antes de condená-lo é importante porque permite que a pessoa acusada apresente sua defesa e esclareça os fatos. Isso ajuda a garantir que a justiça seja feita e que a pessoa não seja condenada injustamente.

Essa frase está relacionada ao ensinamento de Jesus de amar o próximo como a si mesmo e tratar os outros com justiça e misericórdia.

Podemos aplicar essa frase em nossa vida hoje, lembrando-nos de ouvir os outros antes de julgá-los e dando-lhes a oportunidade de se defenderem.

Podemos evitar condenar alguém sem antes ouvi-lo, lembrando-nos de que todos merecem ser ouvidos e ter a chance de se defenderem antes de serem julgados.

Podemos aplicar o princípio de ouvir antes de julgar em nossos relacionamentos pessoais e profissionais, lembrando-nos de ouvir os outros com empatia e compaixão e dando-lhes a oportunidade de se expressarem livremente.

Explicação de João 7:51

A importância do direito à defesa: a história da pergunta feita por um fariseu

Em um dia comum no templo, um fariseu se aproximou de Jesus e fez uma pergunta que ecoaria por séculos: "A nossa lei condena alguém, sem primeiro ouvi-lo para saber o que ele está fazendo?".

Essa pergunta foi feita em meio a um debate acalorado sobre a legitimidade do ensinamento de Jesus. Os fariseus, que eram conhecidos por sua interpretação rigorosa da lei, estavam divididos quanto à figura de Jesus. Alguns o viam como um profeta, enquanto outros o consideravam um impostor.

Foi nesse contexto que o fariseu fez sua pergunta. Ele estava questionando a justiça do julgamento de Jesus pelos líderes religiosos, que o haviam condenado sem sequer ouvir sua defesa. O fariseu estava defendendo o direito à defesa, um princípio fundamental do sistema jurídico que ainda hoje é valorizado em todo o mundo.

A pergunta do fariseu foi uma crítica contundente ao sistema de justiça da época, que muitas vezes era influenciado por interesses políticos e pessoais. Ele estava argumentando que a justiça não pode ser feita sem que se ouça a versão do acusado.

Essa pergunta também é uma reflexão sobre a natureza humana. Ela nos lembra que todos nós somos falíveis e que, muitas vezes, somos rápidos em julgar os outros sem conhecer toda a história. O fariseu estava nos lembrando que a justiça deve ser baseada em fatos e evidências, não em suposições e preconceitos.

A resposta de Jesus a essa pergunta foi ainda mais impactante. Ele disse: "Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, saberá se a minha doutrina é de Deus ou se falo por mim mesmo". Com essas palavras, Jesus estava afirmando que sua mensagem era divina e que aqueles que estavam dispostos a ouvi-la poderiam discernir a verdade.

Essa pergunta e a resposta de Jesus continuam a ser relevantes hoje em dia. Elas nos lembram que a justiça deve ser imparcial e que todos têm o direito de ser ouvidos. Elas também nos lembram que a verdade pode ser discernida por aqueles que estão dispostos a ouvi-la.

Em resumo, a pergunta feita por um fariseu em um dia comum no templo é uma das referências bíblicas mais importantes sobre o direito à defesa. Ela nos lembra que a justiça deve ser baseada em fatos e evidências, não em suposições e preconceitos. E nos lembra que a verdade pode ser discernida por aqueles que estão dispostos a ouvi-la.

Versões

Bíblia NAA
51

— Será que a nossa lei condena um homem sem primeiro ouvi-lo e saber o que ele fez?

Bíblia NTLH
51

— De acordo com a nossa Lei não podemos condenar um homem sem ouvi-lo primeiro e descobrir o que ele fez.