João 19:33
Mas quando chegaram a Jesus, percebendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas.
Significado de João 19:33
Os soldados romanos que crucificaram Jesus decidiram quebrar as pernas dos outros dois criminosos para acelerar sua morte.
O propósito de quebrar as pernas dos crucificados era evitar que eles pudessem se apoiar nas pernas para respirar e, assim, acelerar sua morte.
Os soldados decidiram não quebrar as pernas de Jesus porque já o encontraram morto.
Se os soldados tivessem quebrado as pernas de Jesus, ele teria morrido mais rapidamente.
A decisão de não quebrar as pernas de Jesus é vista como um cumprimento das Escrituras, que dizem que nenhum osso do Cordeiro de Deus seria quebrado.
Essa decisão se relaciona com as profecias do Antigo Testamento sobre o Messias porque essas profecias afirmam que o Messias seria um Cordeiro sem defeito.
O papel de Jesus como o Cordeiro de Deus nessa passagem é enfatizado pela decisão de não quebrar seus ossos, o que simboliza sua perfeição e pureza.
Essa passagem se relaciona com a crucificação de Jesus como um todo porque mostra como ele foi tratado pelos soldados romanos e como sua morte foi confirmada.
Essa passagem não se relaciona diretamente com a ressurreição de Jesus, mas é importante para entender o significado da morte de Jesus como um sacrifício pelo pecado da humanidade.
A mensagem principal que podemos extrair dessa passagem é que Jesus é o Cordeiro de Deus sem defeito que foi sacrificado para redimir a humanidade do pecado.
Explicação de João 19:33
A decisão misericordiosa dos soldados romanos diante de Jesus crucificado
A passagem bíblica de João 19:33 é uma das mais emblemáticas e significativas do Novo Testamento. Nela, é relatado o momento em que Jesus, já crucificado, é visitado por soldados romanos que, ao perceberem que ele já estava morto, decidem não quebrar suas pernas, como era comum na época para acelerar a morte dos crucificados.
A decisão dos soldados é vista como um ato de misericórdia e respeito diante da figura de Jesus, que havia sido condenado à morte por crucificação, uma das formas mais cruéis e dolorosas de execução na época. A não quebra das pernas de Jesus também é vista como um cumprimento das Escrituras, que afirmam que nenhum osso do Cordeiro Pascal deveria ser quebrado.
A história por trás desse versículo começa com a condenação de Jesus pelo governador romano Pôncio Pilatos, que cedeu à pressão dos líderes religiosos judeus e autorizou a crucificação do Messias. Após ser açoitado e humilhado pelos soldados romanos, Jesus é levado ao Gólgota, onde é pregado na cruz ao lado de dois criminosos.
Durante as horas que se seguiram, Jesus sofreu intensamente, sendo insultado e ridicularizado pelos que passavam por ali. Por volta do meio-dia, uma escuridão cobriu toda a terra, e Jesus clamou em alta voz: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?".
Por volta das três da tarde, Jesus morreu na cruz, cumprindo a profecia de que o Messias seria morto pelos pecados do povo. Foi nesse momento que os soldados romanos se aproximaram dele para verificar se estava morto, já que precisavam retirar seu corpo da cruz antes do início do Sabbath.
Ao perceberem que Jesus já estava morto, os soldados decidiram não quebrar suas pernas, como era comum na época para acelerar a morte dos crucificados. Em vez disso, um dos soldados perfurou o lado de Jesus com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água, confirmando sua morte.
A decisão dos soldados romanos de não quebrar as pernas de Jesus é vista como um ato de misericórdia e respeito diante da figura de Jesus, que havia sido condenado à morte injustamente. Essa passagem bíblica é lembrada até hoje como um exemplo de compaixão e humanidade, e é frequentemente citada em sermões e estudos bíblicos como um lembrete do amor de Deus por toda a humanidade.
Versões
Quando, porém, chegaram a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas.
Mas, quando chegaram perto de Jesus, viram que ele já estava morto e não quebraram as suas pernas.