João 18:31

31

Pilatos disse: "Levem-no e julguem-no conforme a lei de vocês". "Mas nós não temos o direito de executar ninguém", protestaram os judeus.

Significado do Versículo

Pilatos disse a frase "Levem-no e julguem-no conforme a lei de vocês".

A situação em que essa frase foi dita era o julgamento de Jesus Cristo.

Pilatos disse essa frase para se isentar da responsabilidade de julgar Jesus.

Os judeus protestaram contra a decisão de Pilatos porque eles queriam que Jesus fosse condenado à morte.

Os judeus não tinham o direito de executar ninguém porque a Judeia era uma província romana e apenas o governador romano tinha autoridade para condenar alguém à morte.

A lei que os judeus deveriam seguir para julgar alguém era a lei mosaica.

A acusação contra Jesus era de blasfêmia, por se declarar Filho de Deus.

A decisão final de Pilatos foi de entregar Jesus para ser crucificado.

O destino de Jesus foi a crucificação.

O significado espiritual dessa passagem é que Jesus foi condenado injustamente pelos homens, mas cumpriu o plano de Deus para a salvação da humanidade.

Explicação de João 18:31

A história da recusa dos judeus em executar Jesus

Durante o julgamento de Jesus, Pilatos, o governador romano da Judeia, questionou a acusação dos judeus contra ele. Ao descobrir que Jesus se autodenominava o rei dos judeus, Pilatos ficou preocupado com a possibilidade de uma rebelião contra o Império Romano. Ele tentou encontrar uma maneira de libertar Jesus, mas os judeus insistiram que ele deveria ser crucificado.

Foi nesse momento que Pilatos disse a famosa frase: "Levem-no e julguem-no conforme a lei de vocês". Ele estava tentando transferir a responsabilidade pelo julgamento de Jesus para os judeus, já que ele próprio não via motivos para condená-lo. No entanto, os judeus responderam que não tinham o direito de executar ninguém, o que era verdade, já que a pena de morte só poderia ser aplicada pelos romanos.

Essa recusa dos judeus em executar Jesus é um exemplo da tensão entre a lei judaica e a lei romana na época. Os judeus tinham suas próprias leis e tribunais, mas estavam sob o domínio dos romanos, que tinham o poder final sobre a vida e a morte. Pilatos estava tentando evitar uma revolta ao transferir a responsabilidade pelo julgamento para os judeus, mas eles não podiam fazer nada além de pedir que Jesus fosse condenado pelos romanos.

Essa passagem também é significativa porque mostra a relutância de Pilatos em condenar Jesus. Ele sabia que Jesus era inocente, mas cedeu à pressão dos judeus e permitiu que ele fosse crucificado. Isso levanta questões sobre a natureza da justiça e da autoridade, e sobre como as pessoas podem ser levadas a fazer coisas que sabem que estão erradas.

Em última análise, a recusa dos judeus em executar Jesus foi um fator importante na crucificação de Jesus pelos romanos. Isso mostra como as tensões políticas e religiosas da época se combinaram para levar à morte de um homem inocente. A passagem também é um lembrete da importância da justiça e da responsabilidade, e de como as pessoas podem ser levadas a fazer coisas que sabem que estão erradas quando estão sob pressão.

Versões

31

Então Pilatos disse: — Levem-no daqui e julguem-no segundo a lei de vocês. Ao que os judeus responderam: — Não nos é lícito matar ninguém.

31

Pilatos disse: — Levem este homem e o julguem vocês mesmos, de acordo com a lei de vocês. Então eles responderam: — Nós não temos o direito de matar ninguém.