João 18:24

24

Então, Anás enviou Jesus, de mãos amarradas, a Caifás, o sumo sacerdote.

João 18:24

Significado de João 18:24

Anás era um sumo sacerdote judeu e sogro de Caifás.

Anás enviou Jesus a Caifás porque ele queria que Jesus fosse julgado pelos líderes religiosos judeus.

"De mãos amarradas" significa que Jesus estava algemado ou amarrado para que não pudesse fugir.

Caifás era o sumo sacerdote que presidia o julgamento de Jesus.

"Sumo sacerdote" era o líder religioso mais importante do templo judeu.

O sumo sacerdote era responsável por liderar o culto no templo e por realizar os sacrifícios.

Jesus foi enviado a Caifás porque os líderes religiosos judeus o acusaram de blasfêmia e queriam julgá-lo.

Durante essa passagem, Jesus foi tratado com desrespeito e violência pelos guardas do templo.

Depois que Jesus foi enviado a Caifás, ele foi levado a Pilatos, o governador romano, para ser julgado.

Essa passagem mostra como Jesus foi tratado injustamente pelos líderes religiosos judeus e como ele foi submetido a um julgamento injusto antes de ser crucificado. Isso também mostra como a religião e a política se misturavam na época de Jesus e como ele foi perseguido por ambos.

Explicação de João 18:24

A trajetória de Jesus diante da justiça religiosa

Durante a época em que Jesus viveu, a religião judaica possuía uma estrutura hierárquica bem definida, na qual os sumos sacerdotes ocupavam o mais alto posto. Eram eles os responsáveis por conduzir o povo em suas práticas religiosas e também por julgar os casos que envolviam transgressões à lei mosaica. Foi diante desses líderes religiosos que Jesus foi levado após ser preso no Jardim das Oliveiras.

Anás, um dos sumos sacerdotes, foi o primeiro a interrogar Jesus. Porém, como não obteve as respostas que desejava, decidiu enviá-lo a Caifás, seu genro e atual sumo sacerdote. Jesus foi levado até ele com as mãos amarradas, como um criminoso comum. A intenção era que Caifás pudesse julgá-lo e condená-lo por blasfêmia, já que Jesus afirmava ser o Filho de Deus.

O julgamento de Jesus diante de Caifás foi marcado por diversas irregularidades. Primeiramente, a sessão ocorreu durante a noite, o que era proibido pela lei judaica. Além disso, as testemunhas que depuseram contra Jesus apresentaram informações contraditórias e falsas. Mesmo assim, Caifás decidiu condená-lo à morte.

Após essa decisão, Jesus foi levado ao governador romano Pôncio Pilatos, que tinha o poder de autorizar a execução de prisioneiros. Pilatos, por sua vez, não encontrou motivos para condenar Jesus e tentou libertá-lo. Porém, diante da pressão dos líderes religiosos e da multidão que se aglomerava do lado de fora, acabou cedendo e autorizando a crucificação de Jesus.

A referência bíblica de João 18:24 é um pequeno trecho que faz parte de uma história muito maior, que envolveu a prisão, o julgamento e a morte de Jesus. Esse versículo em particular mostra o momento em que Anás, um dos sumos sacerdotes, decide enviar Jesus para ser julgado por Caifás. É um exemplo de como a religião e a política se misturavam na época de Jesus e de como a justiça nem sempre era feita de forma justa e imparcial.

Versões

Bíblia NAA
24

Então Anás o enviou, amarrado, à presença de Caifás, o sumo sacerdote.

Bíblia NTLH
24

Depois Anás mandou Jesus, ainda amarrado, para Caifás, o Grande Sacerdote.