João 11:53
E daquele dia em diante, resolveram tirar-lhe a vida.
Significado de João 11:53
O "ele" mencionado nessa passagem é Jesus.
As pessoas queriam tirar a vida de Jesus porque ele estava realizando milagres e ensinando coisas que iam contra as tradições religiosas da época.
Essas pessoas eram líderes religiosos, como os fariseus e os sumos sacerdotes.
Jesus continuou a pregar e realizar milagres, sem se deixar intimidar pela ameaça de morte.
Essa passagem está relacionada ao fato de que Jesus havia acabado de ressuscitar Lázaro, o que havia causado grande comoção entre as pessoas.
Os discípulos de Jesus ficaram preocupados com a ameaça de morte, mas continuaram a segui-lo.
Essas pessoas esperaram por um momento oportuno para tentar matar Jesus.
Essa passagem mostra uma mudança na atitude das pessoas em relação a Jesus, que antes era visto como um profeta, mas agora era considerado uma ameaça.
Essa passagem não tem relação direta com a crucificação de Jesus, mas mostra que a sua morte já estava sendo planejada pelos líderes religiosos.
A mensagem que podemos extrair dessa passagem é que a verdade e a justiça muitas vezes são ameaçadas por aqueles que têm poder e influência, mas devemos permanecer fiéis aos nossos princípios e valores, mesmo diante da adversidade.
Explicação de João 11:53
A conspiração contra Jesus: a história por trás de uma decisão fatal
João 11:53 é um versículo que resume uma das passagens mais dramáticas da história bíblica: a conspiração contra Jesus. A partir desse dia, os líderes religiosos judaicos decidiram que era hora de acabar com a vida do homem que ameaçava sua autoridade e questionava suas crenças.
Tudo começou quando Jesus ressuscitou Lázaro, um homem que havia morrido há quatro dias. O milagre foi testemunhado por muitos, e a notícia se espalhou rapidamente. As pessoas começaram a acreditar que Jesus era o Messias, o enviado de Deus que traria a salvação ao povo de Israel.
Os líderes religiosos, no entanto, não ficaram felizes com essa nova popularidade de Jesus. Eles se sentiram ameaçados por sua mensagem de amor e perdão, e temiam que ele pudesse desestabilizar a ordem social e política da época.
Foi então que eles decidiram agir. Reuniram-se em segredo para discutir o que fazer com Jesus. Alguns queriam prendê-lo, outros queriam expulsá-lo da cidade. Mas um deles, chamado Caifás, teve uma ideia mais radical: "Não percebeis que vos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação?" (João 11:50)
Essa frase, que parece ter sido dita de forma casual, tornou-se a senha para a conspiração. A partir daquele momento, os líderes religiosos começaram a planejar a morte de Jesus. Eles sabiam que não podiam fazê-lo abertamente, pois isso poderia causar uma revolta popular. Então, decidiram agir de forma discreta, esperando o momento certo para agir.
Esse momento chegou pouco tempo depois, durante a celebração da Páscoa. Jesus estava em Jerusalém, rodeado por seus discípulos e seguidores. Os líderes religiosos aproveitaram a oportunidade para prender Jesus à noite, quando ele estava sozinho com seus discípulos no Jardim do Getsêmani.
A partir daí, a história é conhecida. Jesus foi julgado e condenado à morte por crucificação. Mas a conspiração não parou por aí. Os líderes religiosos também decidiram matar Lázaro, o homem que havia sido ressuscitado por Jesus. Eles temiam que sua presença pudesse reforçar a mensagem de Jesus e aumentar sua popularidade.
João 11:53 é o resumo dessa história trágica. A partir daquele dia, os líderes religiosos resolveram tirar a vida de Jesus. Eles não sabiam que estavam cumprindo um plano divino, que a morte de Jesus seria o sacrifício perfeito para a salvação da humanidade. Mas essa é outra história, que começa no versículo seguinte.
Versões
Desde aquele dia, resolveram matar Jesus.
Então, daquele dia em diante, os líderes judeus fizeram planos para matar Jesus.