João 10:18
Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Esta ordem recebi de meu Pai".
Significado de João 10:18
"Ela" se refere à vida de Jesus.
O "eu" que fala nesta passagem é Jesus.
A autoridade mencionada nesta passagem é a autoridade de Jesus sobre sua própria vida.
O "meu Pai" mencionado nesta passagem é Deus.
A ordem que Jesus recebeu de seu Pai é a de dar sua vida como sacrifício pelos pecados da humanidade.
"Dar" significa sacrificar sua vida, enquanto "retomar" significa ressuscitar dos mortos.
A "espontânea vontade" mencionada nesta passagem se refere à decisão livre e consciente de Jesus de sacrificar sua vida pelos pecados da humanidade.
A "ela" que Jesus está se referindo nesta passagem é sua própria vida.
Esta passagem é importante na teologia cristã porque enfatiza o sacrifício de Jesus pelos pecados da humanidade e sua autoridade sobre sua própria vida.
Esta passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre o sacrifício de Jesus, como Isaías 53 e Romanos 5:8.
Explicação de João 10:18
A autoridade de Jesus sobre sua própria vida
A passagem bíblica que fala sobre a autoridade de Jesus sobre sua própria vida é uma das mais emblemáticas do Novo Testamento. Nela, Jesus afirma que ninguém pode tirar sua vida, mas que ele mesmo a entregará voluntariamente. Além disso, ele diz que tem autoridade para fazer isso e que essa ordem veio diretamente de seu Pai.
A história por trás dessa passagem começa com Jesus em Jerusalém, durante a festa da Dedicação do Templo. Na ocasião, ele é cercado por judeus que o pressionam a dizer se é o Messias ou não. Jesus responde que já o disse, mas que eles não acreditam nele por não serem suas ovelhas. Ele então fala sobre o relacionamento entre o pastor e suas ovelhas, dizendo que ele é o bom pastor que dá a vida por suas ovelhas.
Os judeus, porém, não entendem o que Jesus quer dizer e acusam-no de estar possuído por um demônio. Jesus responde que suas obras testemunham a seu favor e que ele é o Filho de Deus. É nesse contexto que ele fala sobre sua autoridade sobre sua própria vida, dizendo que ninguém pode tirá-la dele, mas que ele mesmo a entregará voluntariamente.
Essa afirmação de Jesus é uma das mais importantes do Novo Testamento, pois mostra sua completa submissão à vontade de Deus. Ele não está sendo forçado a morrer, mas escolhe livremente fazê-lo para cumprir o plano divino de salvação da humanidade. Além disso, ele afirma ter autoridade para fazer isso, o que mostra sua divindade e sua posição única como Filho de Deus.
Essa passagem é também um exemplo da tensão entre Jesus e os líderes religiosos de seu tempo. Eles não entendem sua mensagem e o acusam de blasfêmia, mas Jesus continua a afirmar sua autoridade e sua missão divina. No final, ele cumpre sua promessa e entrega sua vida na cruz, mostrando o amor e a misericórdia de Deus para com a humanidade.
Hoje, essa passagem continua a ser uma fonte de inspiração e conforto para os cristãos em todo o mundo. Ela nos lembra que Jesus é o bom pastor que dá a vida por suas ovelhas e que sua morte na cruz é a prova do amor de Deus por nós. Além disso, ela nos desafia a seguir o exemplo de Jesus em nossa própria vida, submetendo-nos à vontade de Deus e servindo aos outros com amor e humildade.
Versões
Ninguém tira a minha vida; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para entregá-la e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai.
Ninguém tira a minha vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade. Tenho o direito de dá-la e de tornar a recebê-la, pois foi isso o que o meu Pai me mandou fazer.