Jó 5:5
Os famintos devoram a sua colheita, tirando-a até do meio dos espinhos, e os sedentos sugam a sua riqueza.
Significado de Jó 5:5
"Os famintos devoram a sua colheita" significa que pessoas desesperadas podem roubar a comida de outras pessoas para sobreviver.
Os famintos podem tirar a colheita dos espinhos porque estão dispostos a enfrentar obstáculos para conseguir comida.
Os "sedentos" podem se referir a pessoas que estão desesperadas por água ou outras necessidades básicas.
"Sugam a sua riqueza" significa que as pessoas podem ser exploradas ou enganadas por outras que querem se aproveitar delas.
Os sedentos podem estar interessados na riqueza de alguém porque acreditam que isso pode ajudá-los a conseguir o que precisam.
O contexto histórico e cultural pode incluir a realidade de pobreza e desigualdade social na época em que Jó foi escrito.
Essa passagem se relaciona com a mensagem geral do livro de Jó, que é sobre a luta de Jó para entender por que Deus permite o sofrimento.
A mensagem espiritual pode ser que Deus vê e se importa com os pobres e desamparados, e que devemos ser generosos e compassivos com os outros.
Podemos aplicar essa passagem às nossas vidas hoje em dia, lembrando-nos de ajudar aqueles que estão em necessidade e não explorar ou prejudicar os outros.
Outra passagem bíblica que se relaciona com essa é Provérbios 22:9, que diz: "O generoso será abençoado, pois reparte o seu pão com o pobre".
Explicação de Jó 5:5
A história por trás da citação sobre a fome e a sede que levam à destruição
A passagem bíblica em questão trata de uma realidade cruel que ainda é vivenciada por muitas pessoas ao redor do mundo: a fome e a sede que levam à destruição. O versículo em questão, Jó 5:5, é parte do discurso de Elifaz, um dos amigos de Jó que tentava consolá-lo em meio às suas aflições.
Elifaz, ao falar sobre a justiça divina, usa como exemplo a situação dos famintos e sedentos que, desesperados por alimento e água, acabam destruindo a própria colheita e riqueza. A imagem é forte e impactante, mostrando como a falta de recursos básicos pode levar as pessoas a agir de forma desesperada e até mesmo prejudicar a si mesmas.
A história por trás desse versículo é a de um homem chamado Jó, que, segundo a tradição judaico-cristã, era um homem justo e temente a Deus. No entanto, Jó passou por uma série de provações que colocaram à prova sua fé e sua capacidade de suportar o sofrimento. Ele perdeu seus filhos, sua riqueza e sua saúde, e foi abandonado por seus amigos e familiares.
Em meio a essa situação difícil, Jó questionou a Deus e pediu explicações para o seu sofrimento. Foi então que seus amigos, entre eles Elifaz, tentaram consolá-lo e explicar que o sofrimento era resultado de seus próprios pecados e falhas. No entanto, Jó não aceitou essa explicação e continuou a questionar a Deus.
A passagem em questão, portanto, faz parte do discurso de Elifaz, que tentava mostrar a Jó que a justiça divina não era arbitrária e que as pessoas colhiam o que plantavam. No entanto, a imagem dos famintos e sedentos que destroem a própria colheita mostra que nem sempre a justiça divina é tão simples e direta quanto parece.
A história de Jó é uma das mais conhecidas e impactantes da Bíblia, pois mostra como o sofrimento pode ser uma oportunidade para fortalecer a fé e a confiança em Deus. A passagem em questão, por sua vez, é um lembrete de que a fome e a sede são realidades que ainda afligem muitas pessoas ao redor do mundo, e que é preciso lutar por um mundo mais justo e solidário.
Em resumo, a história por trás da referência bíblica Jó 5:5 é a de um homem que passou por grandes provações e questionou a justiça divina, sendo consolado por seus amigos que tentavam mostrar que o sofrimento era resultado de seus próprios pecados. A passagem em questão, por sua vez, mostra como a falta de recursos básicos pode levar as pessoas a agir de forma desesperada e prejudicar a si mesmas, e é um lembrete da importância de lutar por um mundo mais justo e solidário.
Versões
A sua colheita, o faminto a devora, arrebatando até o que se encontra no meio de espinhos; e o sedento suga os seus bens.
Os famintos ficam cobiçando as suas riquezas; devoram as suas colheitas, pegando até o trigo que nasce entre os espinhos.