Jó 34:37

A história por trás da passagem que fala sobre a adição da revolta ao pecado

A passagem bíblica em questão aborda a atitude de uma pessoa que, além de pecar, ainda se revolta contra Deus e seus semelhantes. Esse comportamento é visto como um agravante, pois demonstra uma falta de arrependimento e uma postura de desafio diante do Criador. Mas qual é a história por trás desse versículo?

A passagem faz parte do livro de Jó, um dos mais antigos da Bíblia, que narra a história de um homem que passa por diversas provações em sua vida. Jó era um homem íntegro e temente a Deus, mas um dia perdeu tudo o que tinha: sua família, seus bens e sua saúde. Apesar de tudo, ele se mantinha fiel a Deus e buscava entender o motivo de tanto sofrimento.

No decorrer do livro, Jó é visitado por três amigos que tentam consolá-lo e explicar o motivo de seu sofrimento. No entanto, eles acabam fazendo acusações infundadas contra Jó, dizendo que ele deveria ter feito algo para merecer tamanha desgraça. Jó, por sua vez, se defende e argumenta que é inocente e que não merece tanta dor.

É nesse contexto que surge a passagem em questão. Ela é proferida por Eliú, um jovem que até então não havia se pronunciado no debate entre Jó e seus amigos. Eliú se apresenta como um porta-voz de Deus e começa a falar sobre a justiça divina e a necessidade de se arrepender dos pecados. Ele critica tanto Jó quanto seus amigos, dizendo que eles não compreendem a verdadeira natureza de Deus.

No versículo em questão, Eliú se refere a uma pessoa que, além de pecar, ainda se revolta contra Deus e os outros. Ele diz que essa atitude é um sinal de arrogância e falta de humildade, pois a pessoa se coloca acima dos outros e desafia a autoridade divina. Eliú afirma que essa pessoa bate palmas com desprezo, como se estivesse zombando dos outros, e ainda multiplica suas palavras contra Deus, ou seja, não reconhece a sua própria culpa e se recusa a se arrepender.

Essa passagem é um exemplo de como a Bíblia aborda a questão do pecado e da justiça divina. Ela mostra que não basta reconhecer os próprios erros, é preciso também ter uma postura de humildade e arrependimento diante de Deus e dos outros. Além disso, ela critica a atitude de quem se revolta contra Deus e os outros, mostrando que essa postura só leva a mais sofrimento e afastamento do Criador.