Jó 24:6
Juntam forragem nos campos e respigam nas vinhas dos ímpios.
Significado de Jó 24:6
"Forragem" se refere a plantas que são cultivadas para alimentar animais.
"Respigar" significa colher as sobras ou restos de uma colheita.
"Eles" se refere a pessoas que trabalham nos campos para colher forragem.
Os "ímpios" são aqueles que vivem em desobediência a Deus e seus mandamentos.
Os ímpios podem ter vinhas porque a posse de terras e a agricultura eram comuns na época bíblica.
Os ímpios podem ter forragem nos campos porque a agricultura era uma fonte importante de subsistência na época bíblica.
"Vinhas" na Bíblia são frequentemente usadas como símbolo de bênçãos e prosperidade.
"Ímpios" na Bíblia se refere àqueles que vivem em desobediência a Deus e seus mandamentos.
O contexto da passagem de Jó 24:6 é a descrição de como os ímpios prosperam e vivem em conforto enquanto os justos sofrem.
O propósito da passagem de Jó 24:6 é mostrar que a prosperidade dos ímpios não é necessariamente um sinal de bênção de Deus e que o sofrimento dos justos não é necessariamente um sinal de maldição de Deus.
Explicação de Jó 24:6
A prática da colheita nos campos e vinhas dos ímpios
A referência bíblica Jó 24:6 descreve a prática da colheita nos campos e vinhas dos ímpios. Essa passagem bíblica fala sobre a maneira como os pobres recolhem forragem nos campos e respigam nas vinhas dos ímpios, ou seja, eles coletam restos de colheita que foram deixados para trás pelos proprietários das terras.
A história por trás dessa referência bíblica é bastante interessante. O livro de Jó é um dos mais antigos da Bíblia e conta a história de um homem chamado Jó que passou por muitas provações em sua vida. Ele era um homem rico e justo, mas Deus permitiu que Satanás o testasse, tirando-lhe tudo o que ele tinha, incluindo sua família e sua saúde.
Em meio a todas as suas provações, Jó questionou a Deus sobre o motivo de tanta dor e sofrimento. Ele se perguntou por que os ímpios pareciam prosperar enquanto os justos sofriam. Foi nesse contexto que ele mencionou a prática da colheita nos campos e vinhas dos ímpios.
Na época em que Jó viveu, a colheita era uma das principais fontes de subsistência das pessoas. Os campos e as vinhas eram cuidados com muito zelo pelos proprietários, que esperavam colher o máximo possível de suas plantações. No entanto, nem sempre era possível recolher tudo o que havia sido plantado, e muitas vezes sobravam restos de colheita que eram deixados para trás.
Os pobres, que não tinham terras próprias para cultivar, muitas vezes se aproveitavam desses restos de colheita para sobreviver. Eles iam aos campos e vinhas dos ímpios e recolhiam o que podiam, mesmo que fossem apenas algumas espigas de trigo ou uvas que haviam sido deixadas para trás.
Essa prática era vista como uma forma de sobrevivência para os pobres, mas também era considerada uma afronta aos proprietários das terras. Muitos deles se sentiam roubados pelos respigadores e tentavam impedir que eles colhessem os restos de suas plantações.
No entanto, Jó questionou essa atitude dos proprietários das terras. Ele se perguntou por que os pobres não podiam recolher os restos de colheita, já que eles não estavam prejudicando ninguém. Ele argumentou que os ímpios pareciam prosperar porque não se importavam com os pobres e os oprimiam, impedindo que eles tivessem acesso aos recursos necessários para sobreviver.
Essa passagem bíblica é um exemplo da preocupação de Deus com os pobres e oprimidos. Ela mostra que Deus se importa com aqueles que são marginalizados e que espera que os proprietários das terras sejam justos e generosos com os mais necessitados.
Versões
Cortam o seu pasto no campo, e apanham as uvas que ficaram nas vinhas dos ímpios.
Os pobres precisam trabalhar nas colheitas dos maus e apanham uvas para eles.
