Jeremias 6:7

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Assim como um poço produz água, também ela produz sua maldade. Violência! Destruição! É o que se ouve dentro dela; doenças e feridas estão sempre diante de mim.

Significado do Versículo

Jeremias 6:7 faz parte de um discurso em que o profeta está alertando o povo de Judá sobre a iminente invasão babilônica.

A comparação do poço com a maldade significa que assim como um poço produz água, a maldade é uma produção natural da natureza humana.

A violência e a destruição que se ouve dentro dela se referem aos pecados e à corrupção que estão presentes na sociedade.

O "eu" que está sempre diante das doenças e feridas é uma referência a Deus, que está sempre ciente das consequências dos pecados do povo.

Jeremias está tentando transmitir a mensagem de que o pecado leva à destruição e ao sofrimento, mas que a cura e a restauração podem ser encontradas em Deus.

Podemos aplicar essa passagem em nossas vidas hoje, lembrando-nos de que nossas ações têm consequências e que precisamos buscar a cura e a restauração em Deus.

A passagem nos ensina que a natureza humana é propensa ao pecado e que precisamos estar vigilantes para evitar produzir maldade.

Podemos evitar produzir maldade em nossas vidas, buscando a sabedoria e a orientação de Deus, e escolhendo viver de acordo com seus mandamentos.

A relação entre a maldade produzida e as doenças e feridas mencionadas é que o pecado pode levar à destruição física e emocional.

Podemos buscar a cura e a restauração em nossas vidas, confessando nossos pecados a Deus e buscando sua orientação e perdão.

Explicação de Jeremias 6:7

A maldade que brota de dentro: a história por trás de Jeremias 6:7

Jeremias 6:7 é um versículo bíblico que fala sobre a maldade que pode surgir de dentro de uma pessoa ou de uma comunidade. Essa passagem é parte do livro de Jeremias, um dos profetas do Antigo Testamento, que viveu em Judá durante o século VI a.C. Jeremias foi um mensageiro de Deus que alertou o povo de Judá sobre a sua infidelidade e a sua desobediência aos mandamentos divinos. Ele também profetizou a queda de Jerusalém e a deportação do povo para a Babilônia.

O versículo em questão faz parte de uma série de acusações que Jeremias faz contra o povo de Judá. Ele descreve a cidade como um poço que produz água, mas que também produz maldade. A violência e a destruição são ouvidas dentro dela, e as doenças e feridas estão sempre diante de Jeremias. Essa imagem é uma metáfora da corrupção moral que assolava a sociedade de Judá na época de Jeremias.

A história por trás de Jeremias 6:7 começa com o reinado de Josias, um dos últimos reis justos de Judá. Josias tentou reformar a religião e a sociedade de Judá, eliminando a idolatria e restaurando o culto ao Deus de Israel. No entanto, após a morte de Josias, seus sucessores voltaram à idolatria e à corrupção. O povo de Judá se entregou à adoração de deuses estrangeiros, à prática da injustiça e da opressão, e à rejeição dos profetas que Deus enviava para adverti-los.

Jeremias foi um desses profetas, e sua mensagem era impopular e ameaçadora para os líderes e o povo de Judá. Ele foi perseguido, preso e ridicularizado por suas palavras proféticas. No entanto, ele não desistiu de sua missão de alertar o povo sobre o juízo divino que viria sobre eles se não se arrependessem.

O versículo Jeremias 6:7 é uma expressão da tristeza e da indignação de Jeremias diante da maldade que ele via ao seu redor. Ele sabia que a corrupção moral de Judá era como um poço que produzia água contaminada, e que essa água estava envenenando a vida do povo. A violência, a destruição, as doenças e as feridas eram consequências naturais da maldade que brotava de dentro de Judá.

A mensagem de Jeremias continua relevante até hoje. A maldade que brota de dentro não é exclusiva de Judá ou de qualquer outra sociedade antiga. Ela está presente em todos os lugares onde há seres humanos. A corrupção moral é um problema universal que afeta a todos, independentemente de sua cultura, religião ou época histórica. A solução para esse problema não está em leis ou em sistemas políticos, mas em uma transformação interior que só pode ser realizada por meio do arrependimento e da fé em Deus.

Versões

7

Como o poço conserva frescas as suas águas, assim ela conserva a sua maldade. Violência e destruição se ouvem nela; enfermidade e feridas há diante de mim continuamente.

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Como de um poço sai água, de Jerusalém sai o pecado. Na cidade, falam de violência e destruição; só vejo doenças e ferimentos.