Jeremias 51:44

44

Castigarei Bel na Babilônia e o farei vomitar o que engoliu. As nações não mais acorrerão a ele. E a muralha da Babilônia cairá.

Jeremias 51:44

Significado de Jeremias 51:44

Bel é uma divindade babilônica, também conhecida como Marduk, que era adorada como o deus supremo da cidade.

Não há uma resposta clara na Bíblia sobre o que Bel engoliu. No entanto, acredita-se que se refira aos tesouros e riquezas que foram acumulados pelos babilônios e que foram dedicados a Bel.

Deus está castigando Bel e a Babilônia por causa de sua idolatria e arrogância. A cidade se tornou um símbolo de opressão e maldade, e Deus está usando a queda da Babilônia como um exemplo para outras nações.

"Vomitar o que engoliu" significa que Bel e a Babilônia serão despojados de suas riquezas e tesouros acumulados, que serão levados pelos conquistadores.

As nações não mais acorrerão a Bel porque a queda da Babilônia será um exemplo para outras nações de que a idolatria e a arrogância não serão toleradas por Deus.

A queda da muralha da Babilônia simboliza a queda da cidade e a destruição de seu poder e influência.

A profecia foi cumprida em 539 a.C., quando Ciro, o Grande, conquistou a Babilônia e a cidade foi destruída.

Essa profecia é relevante para os dias atuais porque nos lembra que Deus não tolera a idolatria e a arrogância, e que a queda de Babilônia é um exemplo para todas as nações.

Essa profecia se relaciona com outras profecias bíblicas que falam sobre a queda das nações ímpias e a vitória final de Deus sobre o mal.

Podemos aplicar essa profecia em nossas vidas hoje, lembrando-nos de que Deus não tolera a idolatria e a arrogância, e que devemos buscar a humildade e a obediência a Ele em todas as áreas de nossas vidas.

Explicação de Jeremias 51:44

A queda de uma grande cidade e a profecia bíblica

A história da referência bíblica que fala sobre a queda de Bel na Babilônia começa há mais de 2.500 anos, na época em que a cidade era uma das mais importantes do mundo antigo. A Babilônia era uma cidade rica e poderosa, com uma população que ultrapassava os 200 mil habitantes. Seu nome era sinônimo de luxo, conhecimento e cultura. Foi lá que o famoso Jardim Suspenso foi construído, uma das sete maravilhas do mundo antigo.

No entanto, a Babilônia também era conhecida por sua crueldade. A cidade era governada por um rei que se considerava um deus e que exigia adoração de seus súditos. Os babilônios eram conhecidos por sua habilidade em construir grandes muralhas e torres, que serviam para proteger a cidade de invasores. Mas, apesar de sua força militar, a Babilônia não era invencível.

Foi nesse contexto que o profeta Jeremias, um dos mais importantes da Bíblia, fez sua profecia. Ele disse que Deus castigaria Bel, um dos deuses adorados pelos babilônios, e que a cidade seria destruída. Jeremias afirmou que as muralhas da Babilônia cairiam e que as nações não mais acorreriam a ela.

A profecia de Jeremias se cumpriu em 539 a.C., quando o rei persa Ciro conquistou a Babilônia. A cidade foi saqueada e grande parte de sua população foi levada como escrava. Bel, o deus que os babilônios adoravam, foi destruído e sua imagem foi levada para a Pérsia como troféu de guerra.

A queda da Babilônia foi um evento importante na história do mundo antigo. Ela marcou o fim de um império e o início de outro. A profecia de Jeremias, por sua vez, se tornou um símbolo da força da palavra divina. Ela mostrou que, mesmo diante de um império poderoso como a Babilônia, Deus é capaz de agir e de cumprir suas promessas.

Hoje, a referência bíblica de Jeremias 51:44 é lembrada como um exemplo de como a palavra de Deus é capaz de transformar a história. Ela nos lembra que, mesmo diante de situações difíceis e aparentemente impossíveis, podemos confiar na promessa divina de que tudo será transformado para o bem.

Versões

Bíblia NAA
44

Castigarei Bel na Babilônia e farei com que lance de sua boca o que engoliu. As nações nunca mais afluirão a ele. Também a muralha da Babilônia cairá."

Bíblia NTLH
44

Eu castigarei Bel, o deus da Babilônia, e farei com que ele devolva as coisas que roubou. As nações não o adorarão mais. — As muralhas de Babilônia caíram.