Jeremias 4:31

31

Ouvi um grito, como de mulher em trabalho de parto, como a agonia de uma mulher ao dar à luz o primeiro filho. É o grito da cidade de Sião, que está ofegante e estende as mãos, dizendo: "Ai de mim! Estou desfalecendo. Minha vida está nas mãos de assassinos! "

Jeremias 4:31

Significado de Jeremias 4:31

Jeremias 4:31 foi escrito durante o período de declínio e queda do reino de Judá, antes da destruição de Jerusalém pelos babilônios.

A cidade de Sião é uma referência a Jerusalém, a capital de Judá.

A cidade de Sião está gritando devido à sua iminente destruição pelas mãos dos babilônios.

A comparação com o trabalho de parto indica a intensidade da dor e do sofrimento que a cidade está enfrentando.

Os assassinos mencionados no verso são os babilônios, que estão invadindo e destruindo a cidade.

"Minha vida está nas mãos de assassinos" significa que a cidade está à mercê dos invasores e não tem controle sobre seu destino.

A cidade de Sião está ofegante devido à sua exaustão física e emocional causada pela guerra e pela destruição.

Estender as mãos é uma expressão de desespero e súplica por ajuda.

O verso é uma descrição da cidade de Sião, não há um falante específico identificado.

A mensagem principal de Jeremias 4:31 é a dor e o sofrimento causados pela guerra e pela destruição, e a impotência da cidade de Sião diante de seus invasores.

Explicação de Jeremias 4:31

O Grito de Agonia da Cidade de Sião

Jeremias 4:31 é uma referência bíblica que retrata a agonia da cidade de Sião. O versículo descreve um grito de dor e sofrimento, como o de uma mulher em trabalho de parto, que ecoa pelas ruas da cidade. É um lamento que expressa a angústia e o desespero da população diante da iminente destruição da cidade.

A história por trás dessa referência bíblica remonta ao século VI a.C., quando a cidade de Jerusalém foi invadida pelo exército babilônico liderado por Nabucodonosor. A cidade, que era considerada sagrada pelos judeus por abrigar o Templo de Salomão, foi destruída e grande parte da população foi deportada para a Babilônia.

Jeremias era um profeta que viveu nessa época e foi um dos principais mensageiros de Deus para alertar o povo sobre a iminente destruição da cidade. Ele profetizou que a cidade seria invadida e que o povo seria levado cativo para a Babilônia como punição pelos seus pecados.

O grito de agonia descrito em Jeremias 4:31 é uma expressão da dor e do sofrimento que o povo de Jerusalém sentiu durante a invasão babilônica. A cidade foi sitiada e o povo sofreu com a fome, a doença e a violência. Muitos morreram e outros foram levados cativos para a Babilônia.

O versículo também faz referência aos assassinos que ameaçavam a vida do povo. Isso pode ser interpretado como uma referência aos soldados babilônicos que matavam indiscriminadamente ou aos próprios judeus que se voltavam uns contra os outros em meio ao caos e à destruição.

Apesar da destruição e do sofrimento, Jeremias também trouxe uma mensagem de esperança para o povo. Ele profetizou que, após setenta anos de cativeiro na Babilônia, Deus traria o povo de volta para a sua terra e restauraria a cidade de Jerusalém.

Jeremias 4:31 é uma referência bíblica que retrata a dor e o sofrimento do povo de Jerusalém durante a invasão babilônica. É um lembrete da fragilidade da vida humana e da importância de buscar a Deus em meio às adversidades. Mas também é uma mensagem de esperança de que Deus é fiel em cumprir as suas promessas e de que a restauração e a renovação são possíveis mesmo em meio à destruição e ao caos.

Versões

Bíblia NAA
31

Porque ouço um grito como de parturiente, uma angústia como da mulher que está dando à luz o seu primeiro filho. É o grito da filha de Sião, ofegante, que estende as mãos, dizendo: ‘Ai de mim agora! Porque a minha alma desfalece diante dos assassinos.’"

Bíblia NTLH
31

Ouvi um grito igual ao de uma mulher com dores de parto, um grito como o de uma mulher dando à luz o seu primeiro filho. Era o grito de Jerusalém respirando com dificuldade, estendendo as mãos em desespero e dizendo: “Estou perdida! Eles vêm vindo para me matar!”