Jeremias 37:3
O rei Zedequias, porém, mandou Jucal, filho de Selemias, e o sacerdote Sofonias, filho de Maaséias, ao profeta Jeremias com esta mensagem: "Ore ao Senhor, ao nosso Deus, em nosso favor".
Significado de Jeremias 37:3
Zedequias era o último rei de Judá antes da queda de Jerusalém para os babilônios.
Jucal, filho de Selemias, era um oficial do rei Zedequias.
Sofonias, filho de Maaséias, era um sacerdote.
Zedequias envia uma mensagem para Jeremias pedindo que ele ore ao Senhor em favor deles.
Zedequias envia Jucal e Sofonias para falar com Jeremias porque ele temia que Jeremias pudesse profetizar a queda de Jerusalém.
Jeremias era um profeta que havia profetizado a queda de Jerusalém e a destruição do templo.
Zedequias pede para Jeremias orar ao Senhor em favor deles porque ele acreditava que Deus poderia salvá-los da invasão babilônica.
Judá estava cercada pelos babilônios e sofria com a fome e a doença.
Jeremias responde que Deus não iria ajudá-los porque eles não haviam se arrependido de seus pecados e continuavam a praticar a injustiça.
O papel de Jeremias como profeta era alertar o povo sobre a necessidade de se arrepender e voltar para Deus.
Explicação de Jeremias 37:3
A mensagem do rei Zedequias para o profeta Jeremias
Na época em que Jeremias profetizava, o povo de Judá estava em uma situação difícil. O rei Zedequias havia sido colocado no trono pelo rei da Babilônia, Nabucodonosor, e estava sob o domínio do império babilônico. O profeta Jeremias havia alertado o povo sobre a necessidade de se arrependerem de seus pecados e se voltarem para Deus, mas muitos não o ouviam.
Em meio a essa situação, o rei Zedequias enviou Jucal, filho de Selemias, e o sacerdote Sofonias, filho de Maaséias, para pedir a Jeremias que orasse ao Senhor em favor deles. O rei estava preocupado com a possibilidade de um ataque dos egípcios, que haviam se aliado a Judá contra a Babilônia.
Jeremias, porém, não se deixou levar pela pressão do rei e de seus emissários. Ele sabia que a solução para a situação de Judá não estava em alianças políticas, mas em uma mudança de coração do povo. Por isso, ele respondeu a Jucal e Sofonias com uma mensagem do Senhor:
"Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Dizei ao rei de Judá, que vos enviou a mim, para me consultar: Eis que o exército do faraó, que saiu em vosso socorro, voltará para a sua terra, para o Egito. E os caldeus voltarão e pelejarão contra esta cidade, e a tomarão, e a queimarão a fogo." (Jeremias 37:7-8)
Jeremias sabia que a aliança com o Egito não traria a salvação que o povo de Judá precisava. Ele também sabia que a Babilônia era um instrumento nas mãos de Deus para punir o povo por seus pecados. Por isso, ele continuou a pregar a mensagem de arrependimento e confiança em Deus, mesmo quando isso lhe custou a prisão e a perseguição.
O versículo em questão, Jeremias 37:3, é apenas um episódio na história da relação entre Jeremias e o rei Zedequias. Mas ele nos mostra a tensão entre a política e a religião, entre a aliança com as nações e a aliança com Deus. Jeremias nos ensina que a verdadeira salvação não vem dos homens, mas de Deus, e que devemos confiar nele em todas as circunstâncias.
Versões
Contudo, o rei Zedequias mandou que Jucal, filho de Selemias, e o sacerdote Sofonias, filho de Maaseias, fossem falar com o profeta Jeremias, para dizer: — Por favor, ore ao Senhor , nosso Deus, por nós.
O rei Zedequias mandou que Jucal, filho de Selemias, e o sacerdote Sofonias, filho de Maaseias, fossem falar comigo. Eles disseram: — Por favor, Jeremias, ore ao Senhor , nosso Deus, por nós.