Jeremias 32:43
De novo serão compradas propriedades nesta terra da qual vocês dizem: ‘É uma terra arrasada, sem homens nem animais, pois foi entregue nas mãos dos babilônios’.
Significado de Jeremias 32:43
A passagem de Jeremias 32:43 foi escrita durante o exílio babilônico, quando o povo de Judá estava sofrendo as consequências de terem se afastado de Deus.
A mensagem de Jeremias é dirigida ao povo de Judá, que estava vivendo no exílio babilônico.
A terra foi entregue nas mãos dos babilônios como consequência do pecado do povo de Judá e sua desobediência a Deus.
"Propriedades" na passagem se refere a terras e casas que podem ser compradas.
A compra de propriedades nesta terra arrasada simboliza a esperança de que Deus irá restaurar a terra e trazer de volta o povo de Judá.
A mensagem de Jeremias pode ser aplicada aos dias atuais como um lembrete de que Deus é capaz de restaurar o que foi perdido e trazer esperança em meio às situações mais difíceis.
A fé em Deus é fundamental na mensagem de Jeremias, pois é somente através da confiança em Deus que podemos encontrar esperança e restauração.
A mensagem de Jeremias pode nos ajudar a lidar com situações difíceis, lembrando-nos de que Deus é capaz de transformar o que parece impossível em algo possível.
A mensagem de esperança que podemos extrair da passagem de Jeremias 32:43 é que Deus é capaz de restaurar o que foi perdido e trazer vida onde havia morte.
A passagem de Jeremias 32:43 se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a restauração de Israel e a promessa de Deus de trazer esperança e salvação ao seu povo.
Explicação de Jeremias 32:43
A Profecia de Jeremias sobre a Restauração da Terra Arrasada
Jeremias, um dos grandes profetas do Antigo Testamento, viveu em um período tumultuado da história de Israel. Ele testemunhou a queda de Jerusalém e a destruição do Templo pelos babilônios em 586 a.C. Como porta-voz de Deus, Jeremias proclamou uma mensagem de julgamento e esperança para o povo de Judá. Ele advertiu que a desobediência e a idolatria levariam à ruína, mas também anunciou que Deus não abandonaria seu povo para sempre.
Em meio a essa mensagem de juízo e esperança, Jeremias recebeu uma visão surpreendente de Deus. Ele foi instruído a comprar um campo em Anatote, sua cidade natal, que estava sob o controle dos babilônios. Isso parecia uma loucura, já que a terra estava devastada e a população havia sido exilada. Mas Deus tinha um propósito maior em mente. Ele queria mostrar que, apesar da aparente derrota e desolação, um dia a terra seria restaurada e habitada novamente.
Jeremias obedeceu à ordem divina e comprou o campo de seu primo Hanameel. Ele selou o contrato e o depositou em um jarro de barro, como era costume na época, para preservá-lo. Em seguida, ele orou a Deus, reconhecendo sua grandeza e poder, e pedindo que cumprisse sua promessa de restauração. Foi nessa ocasião que Jeremias proferiu a famosa frase que se tornaria uma referência bíblica: "De novo serão compradas propriedades nesta terra da qual vocês dizem: ‘É uma terra arrasada, sem homens nem animais, pois foi entregue nas mãos dos babilônios’."
Essa profecia de Jeremias foi cumprida parcialmente quando os judeus retornaram do exílio na Babilônia, cerca de 70 anos depois, e começaram a reconstruir Jerusalém e o Templo. Mas a plenitude da restauração ainda estava por vir. A promessa de Deus se estendia além daquele momento histórico e apontava para a vinda do Messias e a redenção final de todas as coisas.
Hoje, a referência a Jeremias 32:43 é usada para lembrar que, mesmo em meio à desolação e ao caos, Deus tem o poder de trazer vida e esperança. Ele é capaz de transformar a terra arrasada em um jardim florido, de trazer luz para as trevas, de ressuscitar os mortos. Essa é a mensagem de Jeremias, que ecoa através dos séculos até os dias de hoje.
Versões
Ainda se comprarão campos nesta terra, da qual vocês dizem: "Está deserta, sem pessoas e sem animais; foi entregue nas mãos dos caldeus."
Jeremias, o povo anda dizendo que esta terra vai ficar como um deserto, sem gente e sem animais, e que será entregue aos babilônios. Mas eu digo que neste país ainda se comprarão terras.
