Jeremias 27:16
Então eu disse aos sacerdotes e a todo este povo: Assim diz o Senhor: "Não ouçam os seus profetas que dizem que em breve os utensílios do templo do Senhor serão trazidos de volta da Babilônia. Eles estão profetizando mentiras".
Significado de Jeremias 27:16
Jeremias disse essas palavras.
As palavras foram dirigidas aos sacerdotes e ao povo.
Os profetas estavam dizendo que os utensílios do templo do Senhor seriam trazidos de volta da Babilônia em breve.
Os utensílios do templo do Senhor foram levados para a Babilônia pelos babilônios.
Os profetas estavam profetizando mentiras porque estavam sendo influenciados pelos falsos deuses da Babilônia.
Os utensílios do templo do Senhor eram importantes porque eram usados nos rituais de adoração a Deus.
A Babilônia era o lugar onde os utensílios do templo do Senhor estavam.
O Senhor queria passar a mensagem de que os utensílios do templo do Senhor não seriam trazidos de volta da Babilônia em breve.
Algumas pessoas não acreditaram nas palavras de Jeremias e continuaram a seguir os falsos profetas.
A lição que podemos aprender com essa passagem é que devemos sempre buscar a verdade e não acreditar em mentiras.
Explicação de Jeremias 27:16
As mentiras dos falsos profetas sobre os utensílios do templo
Jeremias, um profeta do Antigo Testamento, foi enviado por Deus para alertar o povo de Judá sobre a iminente invasão babilônica. Em meio a essa situação de crise, surgiram muitos falsos profetas que prometiam uma solução rápida e fácil para o problema. Um desses profetas afirmava que os utensílios sagrados do templo, que haviam sido levados pelos babilônios como despojo de guerra, seriam devolvidos em breve. Jeremias, porém, recebeu uma mensagem de Deus que contradizia essa previsão.
O versículo em questão é uma parte do discurso de Jeremias para os sacerdotes e o povo de Judá. Ele começa dizendo que Deus o instruiu a fazer uma coleira de couro e colocá-la em seu pescoço, como um sinal de que Judá seria subjugada pelos babilônios e se tornaria um vassalo do rei Nabucodonosor. Em seguida, Jeremias adverte o povo a não acreditar nas mentiras dos falsos profetas, que estão enganando-os com falsas esperanças. Ele especificamente refuta a afirmação de que os utensílios do templo serão devolvidos, dizendo que isso é uma mentira.
A história por trás desse versículo começa com a invasão da Babilônia em Judá, em 597 a.C. O rei Joaquim foi deportado para a Babilônia, juntamente com muitos outros líderes e cidadãos. Entre os despojos de guerra estavam os utensílios sagrados do templo, que foram levados para o templo de Marduque em Babilônia. Alguns anos depois, em 586 a.C., a Babilônia invadiu novamente e destruiu Jerusalém e o templo, levando ainda mais tesouros como despojo.
Nesse contexto de crise e desespero, muitos profetas surgiram, prometendo soluções fáceis e rápidas para o problema. Eles afirmavam que Deus iria intervir e salvar Judá da Babilônia, e que isso aconteceria em breve. Jeremias, porém, era o único profeta que estava dizendo a verdade. Ele alertou o povo que a invasão babilônica era um julgamento de Deus pela infidelidade de Judá, e que a única solução era se arrepender e se submeter ao domínio babilônico.
O versículo em questão é uma das muitas passagens em que Jeremias refuta as mentiras dos falsos profetas. Ele está dizendo que esses profetas estão enganando o povo com falsas esperanças, e que a única mensagem verdadeira é a que ele está transmitindo, que é a de que Judá deve se submeter ao domínio babilônico como um julgamento de Deus. A mensagem de Jeremias é uma mensagem difícil e impopular, mas é a única que é verdadeira.
Versões
Também falei aos sacerdotes e a todo este povo, dizendo: — Assim diz o Senhor : "Não deem ouvidos às palavras dos seus profetas que dizem que em breve os utensílios da Casa do Senhor serão trazidos de volta da Babilônia. É mentira o que eles profetizam.
Então eu contei aos sacerdotes e ao povo que o Senhor Deus tinha dito o seguinte: — Não deem atenção aos profetas que dizem que logo os tesouros do Templo serão trazidos de volta da Babilônia. É mentira!