Isaías 7:20
Naquele dia o Senhor utilizará uma navalha alugada de além do Eufrates, o rei da Assíria, para rapar a sua cabeça e os pêlos de suas pernas e da sua barba.
Significado de Isaías 7:20
O "ele" mencionado nesta passagem é o povo de Judá.
Raspar a cabeça e os pelos das pernas e da barba era um sinal de humilhação e vergonha na cultura do antigo Oriente Médio.
O Senhor usaria uma navalha alugada da Assíria como um símbolo de julgamento contra o povo de Judá.
O rei da Assíria mencionado nesta passagem é Tiglate-Pileser III.
O contexto histórico desta passagem é a ameaça da Assíria contra o reino de Judá durante o reinado do rei Acaz.
O propósito desta ação do Senhor era punir o povo de Judá por sua desobediência e infidelidade.
Isso significa que o povo de Judá enfrentaria a humilhação e a vergonha diante de seus inimigos.
O papel do Senhor nesta passagem é o de juiz e punidor.
Esta passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre o julgamento de Deus contra a desobediência e a infidelidade.
A mensagem geral desta passagem é a de que Deus é um Deus justo que pune a desobediência e a infidelidade, mas também é um Deus misericordioso que oferece perdão e salvação.
Explicação de Isaías 7:20
A profecia da navalha alugada: a história por trás de Isaías 7:20
Isaías 7:20 é uma referência bíblica intrigante que fala sobre o uso de uma navalha alugada pelo Senhor para rapar a cabeça, pernas e barba de alguém. Mas qual é o significado por trás desse versículo?
A história começa no reino de Judá, onde o rei Acaz estava enfrentando uma grande ameaça dos reinos vizinhos da Síria e de Israel. Ele estava prestes a fazer uma aliança com a Assíria para se proteger, mas o profeta Isaías o aconselhou a confiar em Deus em vez disso.
Deus então prometeu a Acaz que ele protegeria Judá e que um sinal seria dado para confirmar essa promessa. Isaías disse a Acaz para pedir um sinal, mas Acaz recusou. Então, Deus deu um sinal por conta própria: uma jovem conceberia e daria à luz um filho chamado Emanuel, que significava "Deus está conosco".
Mas antes que Emanuel nascesse, Judá seria invadida pela Assíria. Isaías profetizou que a Assíria seria como uma navalha afiada que rasparia a cabeça e os pelos do corpo de Judá, deixando-a humilhada e despojada.
Isaías 7:20 é uma continuação dessa profecia, onde o Senhor usa uma navalha alugada da Assíria para rapar a cabeça e os pelos do corpo de alguém. A identidade dessa pessoa não é especificada, mas é provável que seja uma referência a Judá como um todo.
Essa profecia de Isaías se cumpriu em parte quando a Assíria invadiu Judá e destruiu sua capital, Jerusalém, em 701 a.C. Mas a promessa de Emanuel ainda se cumpriu quando Jesus nasceu como o cumprimento final da profecia.
Em resumo, Isaías 7:20 é uma parte da profecia de Isaías sobre a invasão da Assíria em Judá e a promessa de Deus de proteger seu povo. A navalha alugada é uma metáfora para a humilhação e despojamento que Judá sofreria, mas a promessa de Emanuel ainda se cumpriu em Jesus.
Versões
— Naquele dia, o Senhor o rapará com uma navalha alugada do outro lado do rio, a saber, por meio do rei da Assíria. Rapará a sua cabeça e os cabelos dos seus pés e tirará também a sua barba.
— Naquele dia, o Senhor vai contratar um barbeiro que vive na região que fica no outro lado do rio Eufrates, isto é, o rei da Assíria. Ele virá e rapará a barba, os cabelos e os pelos do corpo de todos .