Isaías 64:6
Somos como o impuro — todos nós! Todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo. Murchamos como folhas, e como o vento as nossas iniqüidades nos levam para longe.
Significado de Isaías 64:6
O autor da passagem bíblica Isaías 64:6 é o profeta Isaías.
A passagem foi escrita durante o período de exílio do povo de Israel na Babilônia, por volta do século VI a.C.
A comparação "Somos como o impuro" significa que todos nós somos pecadores e impuros diante de Deus.
Na visão do autor, "atos de justiça" são as boas obras que as pessoas fazem para agradar a Deus.
Os "atos de justiça" são comparados a "trapo imundo" porque, mesmo que sejam boas obras, elas não são suficientes para purificar os pecados das pessoas.
A metáfora "murchamos como folhas" significa que somos frágeis e passageiros, assim como as folhas que caem das árvores.
Na visão do autor, "iniqüidades" são os pecados e transgressões que as pessoas cometem contra Deus.
As "iniqüidades" são comparadas ao vento que nos leva para longe porque, assim como o vento leva as folhas, os pecados nos afastam de Deus.
A mensagem principal da passagem bíblica Isaías 64:6 é que a justiça humana é insuficiente para purificar os pecados das pessoas diante de Deus.
Essa mensagem pode ser aplicada na vida cotidiana para lembrar que somos todos pecadores e precisamos da graça e do perdão de Deus para sermos purificados.
Explicação de Isaías 64:6
A fragilidade humana diante da justiça divina
Em um dos livros mais importantes da Bíblia, Isaías, encontramos uma passagem que retrata a fragilidade humana diante da justiça divina. O versículo em questão, Isaías 64:6, é uma reflexão sobre a condição humana e a nossa incapacidade de alcançar a perfeição diante de Deus.
A história desse versículo começa com o profeta Isaías, que viveu no século VIII a.C. em Jerusalém. Ele foi um dos principais profetas do Antigo Testamento, e suas mensagens eram direcionadas ao povo de Israel, que havia se afastado dos caminhos de Deus.
Em Isaías 64, o profeta faz uma oração em nome do povo de Israel, pedindo que Deus desça do céu e intervenha em favor deles. Ele reconhece que o povo tem pecado e se afastado de Deus, e pede que Ele os perdoe e os ajude a se reconciliarem com Ele.
É nesse contexto que surge o versículo 6, que retrata a condição humana diante da justiça divina. Isaías reconhece que todos nós somos impuros e que nossos atos de justiça são como trapos imundos diante de Deus. Ele compara a nossa fragilidade à de folhas que murcham e são levadas pelo vento, e reconhece que nossas iniquidades nos levam para longe de Deus.
Essa passagem é uma reflexão profunda sobre a natureza humana e a nossa incapacidade de alcançar a perfeição diante de Deus. Ela nos lembra que, mesmo quando tentamos fazer o bem, somos falhos e limitados, e que precisamos da graça divina para nos reconciliarmos com Ele.
Ao longo dos séculos, esse versículo tem sido usado por cristãos de todas as denominações como uma reflexão sobre a condição humana e a necessidade da salvação em Cristo. Ele nos lembra que, mesmo quando nos esforçamos para fazer o bem, somos incapazes de alcançar a perfeição diante de Deus, e que precisamos da graça divina para nos salvar.
Em resumo, Isaías 64:6 é uma reflexão profunda sobre a fragilidade humana diante da justiça divina. Ele nos lembra que todos nós somos pecadores e que precisamos da graça de Deus para nos reconciliarmos com Ele. Essa passagem é um lembrete humilde e poderoso sobre a nossa condição diante de Deus, e sobre a necessidade de buscarmos a sua graça e misericórdia em nossas vidas.
Versões
Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças são como trapo da imundícia. Todos nós murchamos como a folha; e as nossas iniquidades nos arrastam como um vento.
Todos nós nos tornamos impuros , todas as nossas boas ações são como trapos sujos. Somos como folhas secas; e os nossos pecados, como uma ventania, nos carregam para longe.