Isaías 47:8
"Agora, então, escute, criatura provocadora, que age despreocupada e preguiçosamente em sua segurança, e diz a si mesma: ‘Somente eu, e mais ninguém. Jamais ficarei viúva nem sofrerei a perda de filhos’.
Significado de Isaías 47:8
A "criatura provocadora" se refere a Babilônia, que é personificada como uma mulher arrogante e autoconfiante.
Isso significa que a Babilônia confiava em sua própria força e poder, sem se preocupar com as consequências de suas ações.
A Babilônia se considerava invencível e imune a qualquer tipo de perda ou sofrimento.
Isaías 47 é uma profecia sobre a queda da Babilônia e a libertação dos exilados judeus. A Babilônia era conhecida por sua arrogância e crueldade, e Isaías estava alertando-os sobre o julgamento de Deus.
O propósito da mensagem é mostrar a arrogância e a confiança falsa da Babilônia, e como isso levaria à sua queda.
Podemos aplicar essa mensagem em nossas vidas, lembrando-nos de não confiar em nossa própria força e poder, mas em Deus. Também devemos evitar a arrogância e a autoconfiança excessiva.
"Provocadora" significa que a Babilônia estava desafiando a Deus e provocando sua ira.
"Segurança" neste contexto se refere à confiança falsa da Babilônia em sua própria força e poder.
A Babilônia é descrita como preguiçosa porque confiava em sua própria força e não se preocupava em trabalhar duro ou se preparar para as consequências de suas ações.
A mensagem geral é que a arrogância e a autoconfiança excessiva levarão à queda e ao julgamento de Deus.
Explicação de Isaías 47:8
A arrogância da criatura que se julgava invencível
Em Isaías 47:8, encontramos uma advertência contra a arrogância e a autoconfiança exagerada. O versículo alerta para os perigos de se acreditar invencível e de se colocar acima dos outros, ignorando a possibilidade de fracassos e perdas.
A história por trás desse versículo começa com o povo de Israel sendo levado cativo para a Babilônia, após a conquista de Jerusalém pelo rei Nabucodonosor. Os babilônios eram conhecidos por sua crueldade e opressão, e o povo de Israel sofria sob o domínio estrangeiro.
No entanto, havia uma cidade na Babilônia que se considerava imune a qualquer ameaça. Era a cidade de Babilônia, a capital do império, que se orgulhava de suas muralhas impenetráveis e de sua riqueza incomparável. Os habitantes de Babilônia se sentiam seguros em sua fortaleza, acreditando que nada poderia abalar sua posição de poder.
Foi nesse contexto que o profeta Isaías dirigiu sua mensagem de advertência à cidade arrogante. Ele a chamou de "criatura provocadora", que agia despreocupada e preguiçosamente em sua segurança. Isaías alertou que a cidade seria punida por sua arrogância e que sua segurança seria destruída.
O versículo em questão é uma das passagens mais fortes desse discurso profético. Nele, Isaías se dirige diretamente à cidade de Babilônia, chamando-a de criatura provocadora. Ele a acusa de se julgar invencível e de se colocar acima dos outros, ignorando a possibilidade de fracassos e perdas.
Isaías alerta que a cidade seria punida por sua arrogância e que sua segurança seria destruída. Ele prevê que a cidade seria invadida e saqueada, e que seus habitantes seriam levados cativos. E, de fato, isso aconteceu: em 539 a.C., o império babilônico foi conquistado pelos persas, e a cidade de Babilônia foi saqueada e destruída.
O versículo em questão, portanto, é uma advertência contra a arrogância e a autoconfiança exagerada. Ele nos lembra que ninguém é invencível e que todos estamos sujeitos a fracassos e perdas. E nos convida a cultivar a humildade e a reconhecer nossa dependência de Deus, em vez de confiar em nossa própria força e segurança.
Versões
Agora, pois, escute isto, você que ama os prazeres, que habita segura e que diz a si mesma: ‘Eu sou a única, e não há outra além de mim. Não ficarei viúva, nem conhecerei a perda de filhos.’"
Você ama a imoralidade e pensa que não corre nenhum perigo. Você diz assim: ‘Não há ninguém tão importante como eu; não há ninguém igual a mim. Nunca ficarei viúva, nem perderei nenhum dos meus filhos.’ “Mas agora escute o que eu lhe digo: