Isaías 40:20
Ou com o ídolo do pobre que pode apenas escolher um bom pedaço de madeira e procurar um marceneiro para fazer uma imagem que não caia?
Significado de Isaías 40:20
Isaías 40:20 faz parte do livro de Isaías, que é um dos livros proféticos do Antigo Testamento.
"Ídolo do pobre" se refere a uma imagem feita por um pobre que não tem recursos para fazer uma imagem mais elaborada.
O ídolo do pobre é mencionado nesta passagem para contrastar com o poder e a grandeza de Deus.
A madeira mencionada na passagem é o material usado para fazer a imagem do ídolo.
O marceneiro mencionado na passagem é a pessoa que faz a imagem do ídolo.
A imagem feita pelo marceneiro pode cair porque não tem vida ou poder para se manter em pé.
A mensagem que Isaías está transmitindo é que Deus é o único digno de adoração e que as imagens feitas pelo homem são impotentes e não podem salvar.
Essa passagem se relaciona com o tema da idolatria porque alerta sobre os perigos de adorar imagens feitas pelo homem.
É importante escolher o que adorar porque isso afeta nossa relação com Deus e pode levar à idolatria.
Podemos aplicar essa passagem em nossas vidas hoje, lembrando-nos de que Deus é o único digno de adoração e evitando a idolatria em todas as suas formas.
Explicação de Isaías 40:20
A história da crítica à idolatria e à adoração de ídolos
A passagem bíblica em questão é uma crítica à idolatria e à adoração de ídolos, práticas comuns em muitas culturas antigas. O profeta Isaías, que viveu no século VIII a.C., denunciava a adoração de deuses falsos e alertava o povo de Israel sobre os perigos dessa prática.
No versículo em questão, Isaías compara os ídolos de madeira com o ídolo do pobre, que não tem recursos para fazer uma imagem de ouro ou prata, mas apenas pode escolher um bom pedaço de madeira e procurar um marceneiro para esculpir uma imagem que não caia. Essa comparação é uma crítica à falta de poder e de valor dos ídolos de madeira, que não podem proteger ou ajudar seus adoradores.
A história da crítica à idolatria e à adoração de ídolos é antiga e está presente em diversas culturas e religiões. Na tradição judaico-cristã, a adoração de ídolos é considerada um pecado grave, pois desvia a atenção e a devoção que deveriam ser dirigidas a Deus.
Ao longo da história, muitos líderes religiosos e filósofos se opuseram à idolatria e à adoração de ídolos. O filósofo grego Platão, por exemplo, criticava a idolatria por considerá-la uma forma de ignorância e de falta de discernimento. Para ele, a verdadeira sabedoria consistia em conhecer a realidade divina e não se deixar enganar por imagens e símbolos vazios.
Na tradição cristã, a crítica à idolatria ganhou força com a Reforma Protestante do século XVI, que defendia a adoração exclusiva a Deus e a rejeição de imagens e ícones como objetos de culto. Os reformadores, como Martinho Lutero e João Calvino, argumentavam que a adoração de ídolos era uma forma de superstição e de desvio da verdadeira fé.
Hoje em dia, a crítica à idolatria e à adoração de ídolos continua presente em diversas religiões e culturas. Muitos grupos religiosos condenam a adoração de imagens e símbolos como uma forma de idolatria e de desvio da verdadeira fé. Por outro lado, há também quem defenda a adoração de ícones e imagens como uma forma legítima de expressão religiosa e de devoção.
Em resumo, o versículo de Isaías 40:20 é uma crítica à idolatria e à adoração de ídolos, que são considerados falsos deuses sem poder ou valor. Essa crítica está presente em diversas culturas e religiões ao longo da história, e continua sendo um tema relevante e controverso nos dias de hoje.
Versões
O pobre, que não pode fazer tal oferta, escolhe madeira que não apodrece e procura um artífice perito para fazer uma imagem esculpida que não oscile.
Quem não pode comprar ouro ou prata escolhe madeira de lei e procura um artista competente que faça uma imagem que fique firme no seu lugar.