Isaías 34:11
A coruja-do-deserto e a coruja estridente a possuirão; o corujão e o corvo farão nela os seus ninhos. Deus estenderá sobre Edom o caos como linha de medir, e a desolação como fio de prumo.
Significado de Isaías 34:11
A coruja-do-deserto e a coruja estridente são aves noturnas que habitam áreas áridas e desérticas.
O "corujão" é outra espécie de coruja.
Essas aves possuirão a terra de Edom como um sinal de desolação e abandono.
Isso significa que Deus está trazendo caos e destruição a Edom, como se estivesse medindo a extensão da desolação.
Isso significa que a desolação será completa e total, como se fosse um fio de prumo que mede a profundidade de um buraco.
Edom era uma nação vizinha de Israel, descendente de Esaú, irmão de Jacó.
Edom se opôs a Israel e se rebelou contra Deus, e por isso está sendo julgada.
Este versículo faz parte de uma profecia sobre o julgamento de Edom, que ocorreu no século VI a.C.
Isaías está transmitindo a mensagem de que Deus é justo e julgará todas as nações que se opõem a ele.
Podemos aprender que Deus é justo e que o pecado tem consequências. Também podemos lembrar que devemos sempre buscar a justiça e a retidão em nossas próprias vidas.
Explicação de Isaías 34:11
A Profecia da Destruição de Edom pelas Aves Noturnas
Isaías, um dos principais profetas do Antigo Testamento, recebeu uma visão divina sobre a destruição iminente de Edom, uma nação vizinha de Israel. Em meio à descrição da devastação que viria sobre Edom, Isaías menciona a presença de aves noturnas, que tomarão posse da terra desolada.
A coruja-do-deserto e a coruja estridente são duas espécies de aves noturnas que habitam regiões áridas e desérticas. O corujão e o corvo também são mencionados, ambos conhecidos por fazerem seus ninhos em lugares inóspitos e sombrios. Essas aves são símbolos de desolação e morte, e sua presença na terra de Edom indica a completa destruição que viria sobre ela.
Edom era um antigo reino que se estendia desde o Mar Morto até o Golfo de Aqaba, na Península do Sinai. Os edomitas eram descendentes de Esaú, irmão de Jacó, e sempre foram inimigos de Israel. Durante séculos, houve conflitos entre os dois povos, e Edom foi frequentemente invadida e conquistada por Israel.
Isaías profetizou que Deus estenderia sobre Edom o caos como linha de medir, e a desolação como fio de prumo. Essa linguagem poética significa que a destruição seria total e completa, sem deixar pedra sobre pedra. A terra seria transformada em um lugar inóspito e desolado, habitado apenas por aves noturnas.
A profecia de Isaías se cumpriu cerca de 200 anos depois, quando os babilônios invadiram Edom e a destruíram completamente. Desde então, a terra de Edom nunca mais foi habitada, e se tornou um lugar desolado e inóspito, habitado apenas por animais selvagens e aves noturnas.
A referência bíblica de Isaías 34:11 se tornou um símbolo da destruição total e irreversível, e é frequentemente citada em contextos de desolação e abandono. A presença das aves noturnas na profecia de Isaías é um lembrete da transitoriedade da vida humana e da inevitabilidade da morte e da destruição.
Em resumo, a profecia de Isaías sobre a destruição de Edom pelas aves noturnas é um exemplo poderoso da linguagem poética e simbólica da Bíblia. A referência bíblica de Isaías 34:11 se tornou um símbolo da destruição total e irreversível, e é um lembrete da transitoriedade da vida humana e da inevitabilidade da morte e da destruição.
Versões
O pelicano e o ouriço tomarão posse do lugar; a coruja e o corvo habitarão nessa terra. O Senhor estenderá sobre Edom o cordel de destruição e o prumo de ruína.
Corujas e corvos serão os donos do país e construirão os seus ninhos por toda parte. O Senhor fará com que o país seja de novo um lugar vazio, sem nenhum ser vivente, como era no começo da criação do mundo.