Isaías 3:3
o capitão e o nobre, o conselheiro, o conhecedor de magia e o perito em maldições.
Significado de Isaías 3:3
Os personagens mencionados são o capitão, o nobre, o conselheiro, o conhecedor de magia e o perito em maldições.
O capitão e o nobre são pessoas de alta posição social.
Um conselheiro é alguém que dá conselhos ou orientações.
Um conhecedor de magia é alguém que pratica ou tem conhecimento de magia.
Um conhecedor de magia pode ser alguém que pratica magia para o bem ou para o mal, enquanto um perito em maldições é alguém que tem habilidade em lançar maldições.
Uma maldição na Bíblia é uma invocação de mal ou desgraça sobre alguém ou algo.
Esses personagens são mencionados em conjunto porque representam diferentes aspectos da sociedade que foram corrompidos.
A passagem foi escrita durante o período em que o reino de Judá estava em declínio e a corrupção era generalizada.
Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a importância da justiça e da integridade.
A mensagem que essa passagem quer transmitir é que a corrupção e a falta de integridade são prejudiciais à sociedade e devem ser combatidas.
Explicação de Isaías 3:3
A história por trás da descrição dos líderes corruptos
Em um trecho da Bíblia, há uma descrição detalhada dos líderes corruptos que governavam a cidade de Jerusalém. Esses homens eram conhecidos por sua crueldade, ganância e falta de ética. Eles eram tão maus que até mesmo os profetas de Deus se recusavam a falar com eles. A passagem em questão é Isaías 3:3, que descreve os líderes como "o capitão e o nobre, o conselheiro, o conhecedor de magia e o perito em maldições".
De acordo com estudiosos da Bíblia, essa passagem foi escrita por volta do século VIII a.C., durante o reinado do rei Uzias de Judá. Naquela época, Jerusalém estava passando por um período de grande instabilidade política e social. O rei Uzias havia morrido recentemente, deixando o trono para seu filho Jotão, que era um líder fraco e ineficaz. Como resultado, muitos dos líderes da cidade começaram a agir por conta própria, usando sua riqueza e poder para oprimir os mais pobres.
Isaías, um profeta de Deus, foi enviado para advertir os líderes de Jerusalém sobre suas ações. Ele os acusou de corrupção, injustiça e idolatria, e alertou que Deus estava prestes a puni-los por seus pecados. No entanto, os líderes se recusaram a ouvir as palavras de Isaías, e continuaram a agir de forma egoísta e cruel.
Foi nesse contexto que Isaías escreveu a passagem em questão. Ele descreveu os líderes como sendo "o capitão e o nobre", ou seja, aqueles que tinham poder militar e político. Eles eram os responsáveis por manter a ordem na cidade, mas em vez disso, usavam sua posição para enriquecer e oprimir os mais fracos.
Além disso, Isaías descreveu os líderes como "o conselheiro", ou seja, aqueles que deveriam aconselhar o rei e tomar decisões sábias em nome do povo. No entanto, em vez disso, eles usavam seu conhecimento para manipular a situação em seu próprio benefício.
Isaías também mencionou "o conhecedor de magia", referindo-se aos líderes que praticavam a magia e outras formas de feitiçaria. Essas práticas eram comuns na época, mas eram consideradas pecaminosas pela religião judaica. Isaías estava criticando esses líderes por sua falta de fé em Deus e por sua busca de poder através de meios ilícitos.
Por fim, Isaías mencionou "o perito em maldições", referindo-se aos líderes que usavam palavras de maldição e ameaças para intimidar os mais fracos. Esses líderes eram conhecidos por sua crueldade e falta de compaixão.
Em resumo, a passagem de Isaías 3:3 é uma crítica contundente aos líderes corruptos de Jerusalém. Isaías os acusou de usar seu poder para oprimir os mais fracos, de buscar o poder através de meios ilícitos e de serem cruéis e sem compaixão. Embora essa passagem tenha sido escrita há mais de 2.500 anos, sua mensagem ainda é relevante hoje, lembrando-nos da importância de líderes justos e compassivos em todas as esferas da vida.
Versões
o capitão de cinquenta, o nobre, o conselheiro, o hábil artífice e o perito em encantamentos.
os oficiais do exército e as autoridades civis, os conselheiros e todos os feiticeiros.