Isaías 23:4
Envergonhe-se, Sidom, pois o mar, a fortaleza do mar, falou: "Não estive em trabalho de parto nem dei à luz; não criei filhos nem eduquei filhas".
Significado de Isaías 23:4
Sidom é uma cidade antiga localizada na costa do Mediterrâneo, no atual Líbano.
A fortaleza do mar é uma referência à posição estratégica de Sidom como um importante porto comercial.
Sidom deve se envergonhar porque sua arrogância e orgulho a levaram a se afastar de Deus e a confiar em sua própria força e riqueza.
"O mar falou" é uma figura de linguagem que significa que a própria natureza testemunha contra Sidom e a acusa de seus pecados.
O mar é mencionado como a fortaleza do mar porque era a principal fonte de riqueza e poder de Sidom, que dependia do comércio marítimo para prosperar.
"Não estive em trabalho de parto nem dei à luz" significa que Sidom não gerou nada de valor ou significado espiritual, apesar de sua riqueza material.
Sidom não criou filhos nem educou filhas porque, metaforicamente, ela não gerou discípulos ou seguidores fiéis de Deus.
Isaías 23:4 foi escrito durante o reinado de Ezequias, por volta de 700 a.C., quando Sidom era uma das principais cidades-estado da região e estava em conflito com o reino de Judá.
O significado espiritual de Isaías 23:4 é que a confiança na riqueza e no poder mundanos é vã e fútil, e que somente a confiança em Deus pode trazer verdadeira prosperidade e paz.
Podemos aplicar Isaías 23:4 em nossas vidas hoje lembrando que a verdadeira riqueza e o verdadeiro poder vêm de Deus, e que devemos confiar nele em vez de confiar em nossas próprias habilidades ou recursos.
Explicação de Isaías 23:4
A Profecia de Isaías sobre a Vergonha de Sidom
Isaías, um dos grandes profetas do Antigo Testamento, recebeu muitas visões e mensagens de Deus para transmitir ao povo de Israel. Em uma dessas profecias, ele falou sobre a cidade de Sidom, um importante porto marítimo na costa do Mediterrâneo, que era conhecido por sua riqueza e comércio.
No versículo 4 do capítulo 23 do livro de Isaías, ele profetizou que Sidom seria envergonhada, porque o mar, que era sua fortaleza e fonte de prosperidade, havia falado contra ela. O mar, personificado como uma figura divina, declarou que não havia gerado filhos ou filhas, não havia passado pelo trabalho de parto ou criado uma família. Essa declaração simbólica significava que Sidom não tinha uma identidade ou legado duradouro, apesar de sua riqueza e poder.
A história por trás desse versículo remonta ao tempo em que os fenícios, um povo marítimo que habitava a região do Levante, fundaram a cidade de Sidom. Eles se tornaram famosos por sua habilidade em navegação e comércio, e estabeleceram rotas comerciais que se estendiam por todo o Mediterrâneo. Sidom se tornou um importante centro de comércio de metais, madeira, tecidos e outros produtos valiosos.
No entanto, a prosperidade de Sidom também atraiu a inveja e a cobiça de outros povos, especialmente dos assírios e dos babilônios, que tentaram conquistar a cidade várias vezes ao longo da história. Embora Sidom tenha resistido a muitos ataques, ela acabou sendo destruída pelos persas no século VI a.C., e nunca mais recuperou sua antiga glória.
A profecia de Isaías sobre a vergonha de Sidom foi uma advertência para o povo de Israel, que também estava em perigo de ser conquistado pelos impérios estrangeiros. Isaías alertou que a confiança em riquezas e poder terrenos não era suficiente para garantir a segurança e a prosperidade duradouras. Ele chamou o povo de Israel a confiar em Deus e a buscar a justiça e a retidão, em vez de confiar em alianças políticas e militares.
Hoje, o versículo 4 de Isaías 23 continua a ser uma lembrança poderosa de que a verdadeira segurança e prosperidade não vêm de riquezas ou poder terrenos, mas da confiança em Deus e da busca da justiça e da retidão. A história de Sidom nos lembra que a glória e a prosperidade terrenas são efêmeras e passageiras, mas a verdadeira herança duradoura é aquela que vem de Deus.
Versões
Fique envergonhada, ó Sidom, porque o mar, a fortaleza do mar, fala, dizendo: "Não tive dores de parto, não dei à luz, não criei rapazes, nem eduquei moças."
Fique envergonhada, cidade de Sidom, e você também, Tiro, fortaleza da beira do mar! Pois o mar disse : “Nunca tive dores de parto, nem dei à luz; nunca criei filhos ou filhas.”