Isaías 19:6
Os canais terão mau cheiro; os riachos do Egito vão diminuir até secarem-se; os juncos e as canas murcharão.
Significado de Isaías 19:6
Os canais referem-se aos canais de irrigação que eram usados para irrigar as plantações no Egito.
Os canais terão mau cheiro devido à diminuição da água e ao acúmulo de lodo e detritos.
Os riachos do Egito são os rios e córregos que correm pelo país.
Os riachos do Egito vão diminuir devido à falta de chuva e ao aumento da demanda por água.
Quando diz que os riachos do Egito vão secar-se, significa que eles vão secar completamente, deixando as plantações sem água.
Juncos e canas são plantas comuns nas margens dos rios e córregos no Egito.
As juncos e canas murcharão devido à falta de água.
O contexto histórico dessa passagem é a época em que Isaías profetizou, durante o reinado de vários reis de Judá e Israel.
O significado espiritual dessa passagem pode ser interpretado de várias maneiras, mas muitos acreditam que ela representa a punição de Deus sobre o Egito por sua idolatria e injustiça.
Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a punição de Deus sobre as nações que se afastam dele.
Explicação de Isaías 19:6
A profecia do Egito: a seca que assolou os canais e riachos
Isaías 19:6 é uma passagem bíblica que fala sobre a seca que atingiu os canais e riachos do Egito, fazendo com que murchassem as plantas que dependiam dessas águas. Essa profecia foi dada pelo profeta Isaías, que viveu no século VIII a.C. e foi um dos principais profetas do Antigo Testamento.
Na época em que Isaías profetizou, o Egito era uma das maiores potências do mundo antigo. Seu território era banhado pelo rio Nilo, que era a principal fonte de água para a população e para a agricultura. Os canais e riachos eram importantes para distribuir essa água por todo o país, irrigando as plantações e garantindo a sobrevivência do povo.
No entanto, Isaías previu que uma seca iria atingir o Egito, fazendo com que os canais e riachos ficassem com mau cheiro e diminuíssem até secarem-se por completo. Essa seca seria um castigo divino pelos pecados do povo egípcio, que havia se afastado de Deus e se entregado à idolatria e à corrupção.
A profecia de Isaías se cumpriu parcialmente no século VII a.C., quando o Egito foi invadido pelos assírios e pelos babilônios, que destruíram muitas das suas cidades e plantações. A falta de água e a fome foram consequências diretas dessas invasões, e muitos egípcios sofreram com a seca e a escassez de alimentos.
No entanto, a seca prevista por Isaías também pode ser interpretada como uma metáfora para a decadência do Egito como potência mundial. Ao longo dos séculos, o país perdeu sua influência política e econômica, e hoje em dia ainda sofre com problemas de escassez de água e degradação ambiental.
Apesar de ter sido escrita há mais de 2 mil anos, a profecia de Isaías ainda tem relevância nos dias de hoje. Ela nos lembra da importância da preservação do meio ambiente e da necessidade de cuidar dos recursos naturais para garantir a sobrevivência das gerações futuras. Além disso, ela nos alerta sobre os perigos da idolatria e da corrupção, que podem levar à queda de impérios e nações.
Versões
Os canais exalarão mau cheiro, e os braços do Nilo diminuirão até secar; as canas e os juncos murcharão.
As águas irão baixando; os canais do rio ficarão todos secos e vão cheirar mal. Nas margens, as taboas e os juncos murcharão,