Isaías 18:6

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Serão todos entregues aos abutres das montanhas e aos animais selvagens; as aves se alimentarão delas todo o verão, e os animais selvagens, todo o inverno.

Isaías 18:6

Significado de Isaías 18:6

Não há uma resposta clara na passagem sobre quem são "eles", mas pode-se inferir que se trata de um povo ou nação que será punido por Deus.

Eles serão entregues aos abutres e animais selvagens como uma forma de punição divina por seus pecados.

"Todo o verão" e "todo o inverno" podem ser interpretados como um período prolongado de tempo em que os corpos dos mortos serão deixados para serem devorados pelos animais.

A passagem pode ser interpretada como uma metáfora para a destruição e desolação que virá sobre aqueles que se afastam de Deus.

O contexto histórico dessa passagem é incerto, mas pode estar relacionado com a ameaça de invasão de um império estrangeiro ou com a corrupção e injustiça dentro de uma nação.

A passagem pode ser relevante para os dias atuais como um lembrete de que a desobediência a Deus pode levar a consequências graves.

As implicações espirituais dessa passagem incluem a importância da obediência a Deus e a inevitabilidade da punição divina para aqueles que se afastam dele.

Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a justiça e a punição divina, como o livro de Jeremias e o Apocalipse.

Diferentes tradições religiosas podem interpretar essa passagem de maneiras diferentes, mas a mensagem central de punição divina para aqueles que se afastam de Deus é comum a muitas delas.

A mensagem central dessa passagem é a importância da obediência a Deus e a inevitabilidade da punição divina para aqueles que se afastam dele.

Explicação de Isaías 18:6

A Profecia do Destino Final dos Inimigos

No livro de Isaías, há uma profecia que fala sobre o destino final dos inimigos do povo de Deus. O versículo em questão diz que eles serão entregues aos abutres das montanhas e aos animais selvagens, que se alimentarão deles durante todo o verão e inverno. Mas qual é a história por trás dessa referência bíblica?

Isaías foi um profeta que viveu no século VIII a.C. Ele foi chamado por Deus para alertar o povo de Judá sobre a sua infidelidade e desobediência. O povo havia se afastado dos caminhos de Deus e se entregado à idolatria e à injustiça. Isaías foi enviado para denunciar esses pecados e anunciar o julgamento divino que viria sobre eles.

No capítulo 18 do livro de Isaías, o profeta fala sobre a Etiópia, um país que ficava ao sul do Egito. Ele diz que Deus está observando a Etiópia e que ela será julgada por suas más ações. Isaías usa a imagem dos abutres e dos animais selvagens para descrever o destino final dos inimigos da Etiópia.

Os abutres eram considerados animais impuros pelos judeus e eram associados à morte e à destruição. Já os animais selvagens eram vistos como símbolos da natureza selvagem e indomável. Ao dizer que os inimigos da Etiópia seriam entregues a esses animais, Isaías está indicando que eles serão completamente destruídos e devorados.

Mas por que Deus julgaria a Etiópia? Isaías não dá muitos detalhes, mas é possível que a Etiópia estivesse envolvida em alguma forma de opressão ou injustiça contra o povo de Deus. O fato é que Isaías está anunciando que Deus não tolera a maldade e que Ele julgará todas as nações que se opõem a Ele.

A referência bíblica de Isaías 18:6 é um lembrete poderoso de que Deus é justo e que Ele não permite que o mal prevaleça. Embora a imagem dos abutres e dos animais selvagens possa parecer assustadora, ela serve como um aviso para aqueles que se opõem a Deus. A mensagem de Isaías é clara: se você escolher o caminho da injustiça e da desobediência, o seu destino final será a destruição e a morte.

Versões

Bíblia NAA
6

Todos serão deixados para as aves dos montes e para os animais selvagens; sobre eles as aves de rapina passarão o verão, e todos os animais selvagens passarão o inverno sobre eles.

Bíblia NTLH
6

Os corpos dos soldados mortos serão abandonados; no verão, serão comidos pelos urubus, e no inverno os animais selvagens os devorarão.