Isaías 17:13
Embora os povos rujam como ondas encapeladas, quando ele os repreender, fugirão para longe, carregados pelo vento como palha nas colinas, como galhos arrancados pela ventania.
Significado de Isaías 17:13
"Ele" se refere a Deus.
"Rujar como ondas encapeladas" significa fazer barulho e causar tumulto.
"Fugirão para longe" significa que os povos tentarão escapar da repreensão de Deus.
"Carregados pelo vento como palha nas colinas" significa que os povos serão levados para longe, sem controle, como palha que é soprada pelo vento.
"Galhos arrancados pela ventania" significa que os povos serão arrancados de suas raízes e levados pelo vento.
Os "povos" mencionados na passagem são aqueles que se opõem a Deus.
Os povos serão repreendidos por sua rebelião contra Deus.
Depois de fugirem, os povos serão punidos por Deus.
O contexto histórico da passagem é a ameaça de invasão da Síria e Israel contra Judá.
Essa passagem nos lembra que Deus é poderoso e justo, e que devemos nos arrepender de nossos pecados e nos submeter a ele.
Explicação de Isaías 17:13
A Profecia de Isaías sobre a Fuga dos Povos
Isaías, um dos principais profetas do Antigo Testamento, deixou um legado de mensagens poderosas que ainda ecoam na cultura e na religião ocidental. Uma dessas mensagens, registrada no capítulo 17 de seu livro, fala sobre a fuga dos povos diante da repreensão divina. Embora possa parecer uma imagem simples, essa passagem tem uma história fascinante por trás.
Segundo estudiosos, Isaías escreveu essa profecia no século VIII a.C., durante o reinado de Acaz, rei de Judá. Naquela época, a região do Oriente Médio estava em ebulição, com conflitos entre os impérios assírio e babilônico, além de diversas tribos e nações locais. Acaz, que era um rei fraco e inseguro, buscava alianças com outras potências para proteger seu reino.
Foi nesse contexto que Isaías recebeu a mensagem divina sobre a fuga dos povos. Segundo a interpretação tradicional, a imagem das ondas encapeladas representa a força e a agitação dos exércitos inimigos, que parecem invencíveis. No entanto, quando Deus intervém e repreende esses povos, eles se tornam como palha ou galhos arrancados pelo vento, incapazes de resistir à sua vontade.
Essa mensagem era uma advertência para Acaz e para o povo de Judá, que estavam tentando se aliar com a Assíria para se proteger dos babilônios. Isaías alertava que confiar em alianças humanas era uma ilusão, e que somente a confiança em Deus poderia garantir a segurança e a paz verdadeiras.
Mas a profecia de Isaías também tem um significado mais amplo e atemporal. Ela fala sobre a soberania divina sobre todas as nações e povos, e sobre a inevitabilidade da justiça divina. Mesmo que os poderosos pareçam invencíveis, eles não podem escapar do julgamento de Deus. E mesmo que os fracos pareçam insignificantes, eles podem encontrar refúgio na proteção divina.
Ao longo dos séculos, essa mensagem tem sido reinterpretada e reaplicada em diferentes contextos históricos e culturais. Ela tem sido usada para inspirar a resistência contra opressores, para encorajar a confiança em Deus diante de desafios pessoais, e para lembrar a todos que a justiça divina é inevitável.
Assim, a profecia de Isaías sobre a fuga dos povos é um exemplo da riqueza e da profundidade da tradição bíblica, que continua a influenciar e a desafiar a humanidade até hoje.
Versões
As nações rugem como as muitas águas, mas Deus as repreenderá, e fugirão para longe; serão afugentadas como a palha dos montes diante do vento e como pó levado pelo tufão.
Os povos rugem como o mar, mas Deus os repreenderá, e eles fugirão. Serão como a palha que o vento leva pelos montes ou como o pó que a ventania espalha.