Hebreus 7:14
pois é evidente que o nosso Senhor descende de Judá, tribo da qual Moisés nada fala quanto a sacerdócio.
Significado de Hebreus 7:14
É importante que Jesus seja descendente de Judá porque isso cumpre a profecia de que o Messias viria da linhagem de Judá (Gênesis 49:10).
Sua posição como sacerdote é afetada porque a lei de Moisés estabeleceu que apenas os descendentes da tribo de Levi poderiam ser sacerdotes (Êxodo 28:1).
Moisés não menciona Judá como uma tribo sacerdotal porque a função sacerdotal foi designada especificamente para a tribo de Levi.
Isso se relaciona com a profecia do Messias porque a linhagem de Judá foi escolhida para produzir o Messias.
Isso não significa que Jesus não poderia ser sacerdote se fosse descendente de outra tribo. O sacerdócio de Jesus é baseado em sua posição como Filho de Deus, não em sua genealogia.
A genealogia de Jesus é importante porque ela estabelece sua linhagem como descendente de Davi e, portanto, cumpre a profecia do Messias.
Ser um sacerdote de acordo com a lei de Moisés envolvia oferecer sacrifícios pelos pecados do povo e interceder por eles diante de Deus.
Jesus pode ser um sacerdote porque ele é um sacerdote de uma ordem superior, a ordem de Melquisedeque, que não está limitada à tribo de Levi (Hebreus 7:11-17).
"Descendência" em Hebreus 7:14 se refere à linhagem de Jesus como descendente de Judá.
Isso não afeta a natureza divina de Jesus, mas destaca sua humanidade e sua conexão com a linhagem escolhida para produzir o Messias.
Explicação de Hebreus 7:14
A descendência de Judá: a história por trás de Hebreus 7:14
No livro de Hebreus, encontramos uma referência intrigante sobre a descendência de Jesus. O versículo 7:14 afirma que Jesus é descendente de Judá, uma tribo que não tinha tradição sacerdotal. Mas o que isso significa e qual é a história por trás dessa afirmação?
Para entendermos melhor, precisamos voltar ao Antigo Testamento. Na época de Moisés, a tribo de Levi foi escolhida para ser a tribo sacerdotal, responsável pelo serviço no tabernáculo e no templo. Os levitas eram consagrados ao sacerdócio desde o nascimento e não podiam exercer outras profissões. Eles recebiam ofertas e dízimos do povo para sustentar suas famílias e realizar as atividades religiosas.
No entanto, a tribo de Judá era a tribo real, da qual descendia o rei Davi e, posteriormente, Jesus. Judá não tinha tradição sacerdotal e seus membros podiam exercer outras profissões. Isso significa que, de acordo com a lei mosaica, Jesus não poderia ser sacerdote, já que não era descendente de Levi.
Mas o autor de Hebreus argumenta que Jesus é um sacerdote superior, não segundo a ordem de Levi, mas segundo a ordem de Melquisedeque. Melquisedeque é um personagem misterioso do Antigo Testamento, que aparece em Gênesis 14:18-20 como rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo. Ele abençoou Abraão e recebeu dízimos dele.
O autor de Hebreus usa a figura de Melquisedeque para mostrar que Jesus é um sacerdote superior, não limitado pela tradição levítica. Ele é um sacerdote eterno, que ofereceu a si mesmo como sacrifício pelos pecados do povo. Sua descendência de Judá não o impede de ser um sacerdote, mas o torna um sacerdote único e superior.
Assim, Hebreus 7:14 é uma afirmação importante sobre a identidade de Jesus como sacerdote. Ele não é um sacerdote comum, limitado pela tradição levítica, mas um sacerdote superior, segundo a ordem de Melquisedeque. Sua descendência de Judá não o impede de ser um sacerdote, mas o torna um sacerdote único e superior, capaz de oferecer salvação a todos os que nele creem.
Versões
Pois é evidente que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo à qual Moisés nunca falou nada a respeito de sacerdócio.
É sabido que, por nascimento, Jesus, o nosso Senhor, pertencia à tribo de Judá, e Moisés não disse nada dessa tribo quando falou a respeito de sacerdotes.
