Gênesis 7:11

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No dia em que Noé completou seiscentos anos, um mês e dezessete dias, nesse mesmo dia todas as fontes das grandes profundezas jorraram, e as comportas do céu se abriram.

Significado do Versículo

As "fontes das grandes profundezas" podem se referir a fontes de água subterrâneas que foram liberadas durante o dilúvio.

As "comportas do céu" são uma referência poética à chuva torrencial que caiu durante o dilúvio.

As "comportas do céu" se abriram quando Deus ordenou que a chuva começasse a cair.

Deus escolheu esse momento específico para enviar o dilúvio porque a humanidade havia se tornado extremamente corrupta e perversa, e o dilúvio era uma forma de purificar a Terra.

O número "um mês e dezessete dias" pode ser uma referência ao tempo que levou para que as águas do dilúvio cobrissem toda a Terra.

Noé e sua família sobreviveram ao dilúvio porque Deus os instruiu a construir uma arca para se abrigarem durante a inundação.

Os animais foram levados para a arca por Noé e sua família, e foram mantidos seguros durante o dilúvio.

O dilúvio tem um significado espiritual como um símbolo de purificação e renovação, e é frequentemente interpretado como um aviso para a humanidade sobre as consequências do pecado e da desobediência a Deus.

Explicação de Gênesis 7:11

A Chegada do Dilúvio: Quando as Águas do Céu e das Profundezas se Uniram

A história de Noé e do Dilúvio é uma das mais conhecidas da Bíblia. Segundo a narrativa, Deus decidiu destruir a humanidade por causa de sua maldade e corrupção, mas escolheu Noé e sua família para sobreviverem ao dilúvio que viria. Noé recebeu instruções detalhadas para construir uma arca e reunir um casal de cada espécie animal para entrar na embarcação. E foi no dia em que Noé completou 600 anos, um mês e dezessete dias, que as águas começaram a subir.

O versículo de Gênesis 7:11 descreve esse momento crucial. No mesmo dia em que Noé atingiu a idade simbólica de 600 anos, todas as fontes das grandes profundezas jorraram, e as comportas do céu se abriram. As águas que estavam acima do firmamento, segundo a cosmologia bíblica, caíram em forma de chuva torrencial, enquanto as águas subterrâneas irromperam do solo. O resultado foi uma inundação catastrófica que cobriu toda a terra e destruiu tudo o que havia sobre ela, exceto a arca de Noé.

A imagem evocada pelo versículo é a de uma força da natureza incontrolável e avassaladora. As fontes das grandes profundezas podem ser interpretadas como uma referência a reservatórios subterrâneos que se romperam, causando uma pressão enorme que fez a água jorrar com força. Já as comportas do céu podem ser entendidas como uma metáfora para as nuvens que se abriram e despejaram chuva sem parar. A combinação desses dois eventos levou a uma enchente sem precedentes, que durou 40 dias e 40 noites.

O dilúvio de Noé é uma história que tem sido objeto de interpretações diversas ao longo dos séculos. Algumas correntes religiosas acreditam que ela deve ser lida de forma literal, como um relato histórico da criação e do dilúvio universal. Outras correntes preferem uma leitura mais simbólica, entendendo que a história de Noé é uma alegoria para a necessidade de purificação e renovação da humanidade. De qualquer forma, o versículo de Gênesis 7:11 é um momento crucial na narrativa, que marca o início da catástrofe que mudou o destino da humanidade para sempre.

Versões

11

No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram,

11

Nesse tempo Noé tinha seiscentos anos. No dia dezessete do segundo mês, se arrebentaram todas as fontes do grande mar , e foram abertas as janelas do céu,