Gênesis 45:14
Então ele se lançou chorando sobre o seu irmão Benjamim e o abraçou, e Benjamim também o abraçou, chorando.
Significado de Gênesis 45:14
"Ele" se refere a José, filho de Jacó.
José estava chorando de emoção ao se reunir com seu irmão Benjamim após muitos anos separados.
Benjamim é o irmão mais novo de José e filho de Jacó.
José e Benjamim são irmãos.
Antes desta cena, José revelou sua verdadeira identidade para seus irmãos e se reconciliou com eles.
O contexto histórico desta passagem é a história de José, que foi vendido como escravo pelos seus irmãos e se tornou um importante líder no Egito.
O abraço simboliza a reconciliação e o perdão entre irmãos.
Esta passagem é o clímax da história de José e mostra como ele foi capaz de perdoar seus irmãos e restaurar o relacionamento com eles.
Esta passagem nos ensina que o perdão é uma parte importante da reconciliação e que devemos estar dispostos a perdoar aqueles que nos machucaram.
Podemos aplicar esta passagem em nossas vidas hoje, buscando a reconciliação e o perdão em nossos relacionamentos pessoais e familiares.
Explicação de Gênesis 45:14
O emocionante reencontro entre irmãos após anos de separação
Após anos de separação, José finalmente revela sua verdadeira identidade aos seus irmãos e os convida a se mudarem para o Egito, onde ele se tornou um importante governante. Os irmãos ficam surpresos e emocionados com a notícia, e José abraça cada um deles, incluindo seu irmão mais novo, Benjamim.
Ao abraçar Benjamim, José é tomado pela emoção e começa a chorar. Seu irmão mais novo também se comove e chora junto com ele. O abraço entre os dois irmãos é tão forte que é capaz de superar todas as mágoas e ressentimentos do passado.
Para entender completamente o significado deste versículo, é preciso conhecer a história por trás dele. José era o filho mais novo de Jacó, mas também o mais amado por seu pai. Isso gerou ciúmes e inveja entre seus irmãos, que o venderam como escravo para uma caravana que seguia para o Egito.
Lá, José foi comprado por Potifar, um oficial do faraó, e acabou sendo preso injustamente após ser acusado pela esposa de Potifar de tentar seduzi-la. Na prisão, ele conheceu dois funcionários do faraó que tiveram sonhos misteriosos, que José foi capaz de interpretar corretamente. Um deles foi solto e o outro foi executado, mas José pediu ao primeiro que se lembrasse dele quando voltasse a trabalhar para o faraó.
De fato, o funcionário se esqueceu de José, mas anos depois, quando o faraó teve um sonho que nenhum dos seus sábios foi capaz de interpretar, o funcionário se lembrou de José e o indicou como o único capaz de decifrar o sonho. José interpretou o sonho como um aviso de que haveria sete anos de fartura seguidos por sete anos de escassez, e recomendou que o faraó armazenasse comida durante os anos de fartura para se preparar para os anos de escassez.
O faraó ficou tão impressionado com a sabedoria de José que o nomeou governador do Egito, encarregado de administrar o armazenamento de alimentos e a distribuição durante os anos de escassez. Foi nessa posição que José reencontrou seus irmãos, que vieram ao Egito em busca de comida durante a fome que assolava a região.
Ao revelar sua identidade aos irmãos e abraçá-los, José mostra que superou as mágoas do passado e está disposto a perdoá-los. O abraço com Benjamim é especialmente emocionante porque ele é o irmão mais novo, assim como José era na época em que foi vendido como escravo. O abraço simboliza a reconciliação entre irmãos que se separaram por causa da inveja e da ganância, mas que agora se reencontram em um momento de necessidade e solidariedade.
Versões
E, lançando-se ao pescoço de seu irmão Benjamim, chorou. E, abraçado com ele, Benjamim também chorou.
José abraçou o seu irmão Benjamim e começou a chorar. E, abraçado com José, Benjamim também chorou.