Gênesis 15:13
Então o Senhor lhe disse: "Saiba que os seus descendentes serão estrangeiros numa terra que não lhes pertencerá, onde também serão escravizados e oprimidos por quatrocentos anos.
Significado de Gênesis 15:13
O Senhor disse essas palavras a Abraão.
A passagem está inserida no contexto da promessa de Deus a Abraão de que ele teria muitos descendentes e uma terra para habitar.
Ser estrangeiro em uma terra que não lhe pertence significa ser um forasteiro, um estranho, alguém que não tem direitos e proteção.
Os descendentes de Abraão seriam escravizados e oprimidos como parte do plano de Deus para purificá-los e prepará-los para a terra prometida.
Essa escravidão e opressão duraria 400 anos.
Essa profecia se cumpriu literalmente quando os descendentes de Abraão foram escravizados no Egito.
Os descendentes de Abraão mantiveram a fé em Deus e esperaram pacientemente pela libertação.
Essa profecia se relaciona diretamente com a história do povo judeu, que foi escravizado no Egito e posteriormente libertado por Deus através de Moisés.
A mensagem espiritual dessa passagem é que Deus tem um plano para nossas vidas, mesmo que esse plano envolva dificuldades e sofrimento.
Podemos aplicar essa mensagem em nossas vidas hoje lembrando que Deus está sempre conosco, mesmo em tempos difíceis, e que Ele tem um propósito maior para nossas vidas.
Explicação de Gênesis 15:13
A Profecia do Sofrimento e Escravidão dos Descendentes de Abraão
Em um encontro divino, Abraão recebeu uma profecia a respeito do futuro de seus descendentes. Deus lhe disse que eles seriam estrangeiros em uma terra que não lhes pertenceria e que seriam escravizados e oprimidos por quatrocentos anos. Essa profecia foi registrada no livro de Gênesis, capítulo 15, versículo 13.
A história começa com Abraão, um homem que vivia em Ur dos Caldeus, uma cidade da Mesopotâmia. Deus o chamou para sair de sua terra e ir para um lugar que Ele lhe mostraria. Abraão obedeceu e, juntamente com sua esposa Sarai e seu sobrinho Ló, partiu em direção à terra de Canaã.
Deus fez uma aliança com Abraão, prometendo que ele seria pai de uma grande nação e que seus descendentes seriam tão numerosos quanto as estrelas do céu. Abraão creu em Deus e essa fé lhe foi creditada como justiça.
Mas a promessa de Deus não se cumpriu imediatamente. Abraão e Sarai eram idosos e não tinham filhos. Sarai sugeriu que Abraão tivesse um filho com sua serva, Hagar, e assim nasceu Ismael. Mas Deus havia prometido um filho a Abraão e Sarai, e assim nasceu Isaque.
Deus renovou sua aliança com Abraão, prometendo que seus descendentes teriam a terra de Canaã como herança. Mas antes disso, eles passariam por um período de sofrimento e escravidão em uma terra estrangeira.
Essa profecia se cumpriu quando os descendentes de Abraão, os israelitas, foram levados cativos para o Egito. Lá, eles foram escravizados e oprimidos por quatrocentos anos. Mas Deus não os abandonou. Ele levantou Moisés para liderá-los na fuga do Egito e na jornada rumo à terra prometida.
A profecia de Deus para Abraão se cumpriu de forma precisa e detalhada. Os israelitas foram estrangeiros em uma terra que não lhes pertencia, foram escravizados e oprimidos por quatrocentos anos, mas depois foram libertos e receberam a terra de Canaã como herança.
Essa história nos ensina que Deus é fiel às suas promessas e que podemos confiar nele mesmo quando as circunstâncias parecem contrárias. Abraão creu em Deus e isso lhe foi creditado como justiça. Da mesma forma, podemos crer em Deus e confiar que Ele cumprirá suas promessas em nossas vidas.
Versões
Então o Senhor lhe disse: — Fique sabendo, com certeza, que a sua posteridade será peregrina em terra alheia, será reduzida à escravidão e será afligida durante quatrocentos anos.
Então o Senhor disse: — Fique sabendo, com certeza, que os seus descendentes viverão num país estrangeiro; ali serão escravos e serão maltratados durante quatrocentos anos.