Gênesis 14:14
Quando Abrão ouviu que seu parente fora levado prisioneiro, mandou convocar os trezentos e dezoito homens treinados, nascidos em sua casa, e saiu em perseguição aos inimigos até Dã.
Significado de Gênesis 14:14
Abrão é um personagem bíblico do Antigo Testamento, que mais tarde se tornaria Abraão, o patriarca do povo de Israel.
O parente que foi levado prisioneiro não é especificado no versículo.
Os inimigos mencionados são um grupo de reis que se uniram para lutar contra outros reis da região.
"Trezentos e dezoito homens treinados, nascidos em sua casa" se refere aos homens que Abrão tinha em sua casa como servos e escravos, que foram treinados para a guerra.
O objetivo de Abrão em perseguir os inimigos era resgatar seu parente que havia sido levado prisioneiro.
"Até Dã" se refere à cidade de Dã, que era o ponto mais ao norte da região onde Abrão estava.
O contexto histórico de Gênesis 14:14 é a guerra entre os reis da região, que resultou no sequestro de pessoas e bens.
A importância deste versículo na história bíblica é que ele mostra a coragem e a determinação de Abrão em resgatar seu parente, mesmo que isso significasse enfrentar um grande exército.
A mensagem que podemos extrair deste versículo é que devemos estar dispostos a lutar por nossos entes queridos e não desistir facilmente diante das dificuldades.
Podemos aplicar a lição deste versículo em nossas vidas hoje, lembrando-nos de que devemos estar dispostos a lutar por aquilo que é importante para nós e não desistir facilmente diante dos obstáculos que encontramos.
Explicação de Gênesis 14:14
A história de Abrão e a perseguição aos inimigos que levaram seu parente
Abrão, um homem justo e temente a Deus, vivia em Ur dos Caldeus com sua esposa Sarai e seu sobrinho Ló. Certo dia, Ló decidiu deixar a casa de Abrão e se mudar para a cidade de Sodoma, onde havia muita riqueza e prosperidade. No entanto, essa escolha acabou trazendo problemas para Ló, pois a cidade foi invadida por inimigos e ele acabou sendo levado como prisioneiro.
Quando Abrão soube do ocorrido, ficou muito preocupado com o destino de seu parente. Ele então convocou trezentos e dezoito homens treinados, nascidos em sua casa, para sair em perseguição aos inimigos e resgatar Ló. Abrão liderou seus homens até Dã, onde os inimigos estavam acampados.
Ao chegar lá, Abrão dividiu seus homens em grupos e atacou os inimigos de surpresa, conseguindo vencê-los e libertar Ló. Além disso, ele recuperou todos os bens que haviam sido roubados dos habitantes de Sodoma, incluindo os rebanhos e as mulheres.
Depois da batalha, Abrão foi recebido pelo rei de Sodoma e pelo rei de Salém, Melquisedeque. Este último era um sacerdote de Deus e abençoou Abrão, dizendo: "Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que criou os céus e a terra. E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou seus inimigos em suas mãos".
Abrão, por sua vez, deu a Melquisedeque o dízimo de tudo o que havia conquistado na batalha. Ele também recusou a oferta do rei de Sodoma de ficar com os bens que haviam sido recuperados, dizendo que não queria que o rei pudesse dizer que havia enriquecido Abrão.
Essa história é um exemplo da coragem e da fé de Abrão, que não hesitou em arriscar sua vida e a de seus homens para resgatar seu parente. Além disso, ela mostra a importância de confiar em Deus e de reconhecer sua soberania sobre todas as coisas.
Versões
Quando Abrão soube que o seu sobrinho estava preso, fez sair trezentos e dezoito homens dos mais capazes, nascidos em sua casa, e perseguiu os inimigos até Dã.
Quando Abrão ficou sabendo que o seu sobrinho tinha sido levado como prisioneiro, reuniu os seus homens treinados para a guerra, todos eles nascidos na sua casa. Eram trezentos e dezoito ao todo. Abrão foi com eles, perseguindo os quatro reis até a cidade de Dã.