Gálatas 5:24

24

Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos.

Significado do Versículo

"Os que pertencem a Cristo Jesus" são aqueles que aceitaram Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador e se tornaram seus seguidores.

A "carne" mencionada no versículo se refere à natureza pecaminosa do ser humano, que inclui desejos e paixões que nos afastam de Deus.

Podemos crucificar a carne por meio da renúncia aos desejos e paixões pecaminosas e pela busca de uma vida em obediência a Deus.

As "paixões" e "desejos" mencionados no versículo são aqueles que nos levam a pecar e se opõem à vontade de Deus.

É possível ter paixões e desejos saudáveis e não pecaminosos, mas devemos estar atentos para não permitir que eles nos afastem de Deus.

A crucificação da carne é um processo gradual que envolve a renúncia diária aos desejos e paixões pecaminosas.

Embora seja difícil crucificar completamente a carne, devemos buscar diariamente a santificação e a obediência a Deus.

A crucificação da carne é um resultado da salvação em Jesus Cristo e é uma evidência da presença do Espírito Santo em nossas vidas.

Se não crucificarmos a carne, podemos nos afastar de Deus e nos envolver em pecados que nos levam à morte espiritual.

Podemos saber se crucificamos a carne observando nossas atitudes e comportamentos, buscando a orientação do Espírito Santo e nos submetendo à vontade de Deus.

Explicação de Gálatas 5:24

A crucificação da carne: a história por trás da referência bíblica sobre a morte dos desejos

O versículo em questão fala sobre a crucificação da carne, ou seja, a morte dos desejos e paixões que nos afastam de Deus. Essa ideia é recorrente na Bíblia e representa a luta constante entre o espírito e a carne, entre o que é bom e o que é mau.

A história por trás dessa referência começa com o apóstolo Paulo, que escreveu a carta aos Gálatas para alertá-los sobre falsos ensinamentos que estavam sendo difundidos na comunidade cristã. Ele argumenta que a salvação não vem pela observância da lei judaica, mas sim pela fé em Jesus Cristo.

Paulo então fala sobre a liberdade que temos em Cristo, mas alerta que essa liberdade não deve ser usada para satisfazer os desejos da carne. Ele lista as obras da carne, como a prostituição, a impureza, a idolatria, a inveja, a ira, entre outras, e adverte que aqueles que praticam tais coisas não herdarão o Reino de Deus.

Por outro lado, Paulo fala sobre o fruto do Espírito, que é o amor, a alegria, a paz, a paciência, a bondade, a fidelidade, a mansidão e o domínio próprio. Ele diz que os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne com suas paixões e desejos, ou seja, renunciaram a essas obras da carne e passaram a viver pelo Espírito.

Essa ideia de crucificar a carne não significa que devemos nos flagelar ou nos punir, mas sim que devemos mortificar os desejos que nos afastam de Deus e viver de acordo com a vontade dele. É um processo contínuo de renovação da mente e do coração, de escolher o que é certo e rejeitar o que é errado.

Essa referência bíblica tem sido usada ao longo dos séculos por cristãos de todas as denominações como um lembrete de que devemos viver de forma diferente do mundo, não nos conformando com seus padrões, mas buscando agradar a Deus em tudo o que fazemos. É um desafio constante, mas também uma fonte de esperança e inspiração para aqueles que desejam seguir a Cristo.

Versões

24

E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos.

24

As pessoas que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a natureza humana delas, junto com todas as paixões e desejos dessa natureza.